Se o assunto do TUF Brasil 3 é a briga de Wanderlei Silva e Chael Sonnen, já antecipada antes mesmo da estreia do reality show, que aconteceu neste domingo (09), os espectadores podem se preparar porque o incidente não foi único. De acordo com o próprio Sonnen, o trabalho com Wand durante as gravações foi muito difícil e foram vários os atritos registrados, embora a situação em que eles partiram para as vias de fato tenha ganhado mais notoriedade.
“Tanto quanto aquele incidente com o Wanderlei (a briga divulgada no vídeo promocional), houve muitos outros incidentes. Um deles atraiu mais atenção do que os outros. O cara exigiu um esforço enorme para se trabalhar junto diariamente. Nós temos um verdadeiro baú de tesouros de mer** nesse programa”, disse Chael, em entrevista ao site norte-americano “MMA Fighting”.
Sonnen aproveitou para voltar provocar o histórico do brasileiro no UFC, dizendo que ele tem um dos piores retrospectos da história da organização, porém acabou se equivocando nas informações. “O cartel do Wanderlei é o pior da história do UFC, não só na Zuffa (empresa que comanda o evento desde 2001), mas incluindo a época do SEG (antiga proprietária) também. Ele atualmente tem cinco vitórias e oito derrotas, este é o cartel (Na verdade são cinco vitórias e sete derrotas). Ele ganhou suas últimas duas lutas (na verdade foram duas vitórias nas últimas três lutas), então isso significa que ele já teve três vitórias e oito derrotas. Nunca houve um cara tão terrível no UFC”, disparou.
Além disso, o falastrão voltou a falar dos tempos do PRIDE e chamar de farsa as lutas realizadas no evento japonês, do qual Wanderlei foi campeão entre 2001 e 2004. “Achei que ele pareceu muito bem na última luta e é um cara perigoso. Não estou menosprezando ele. Mas ele enganou as pessoas no Japão com aquela porcaria de farsa. Vou expor sua verdadeira história nas competições sempre que puder. Eu o expus há muitos anos por aquelas lutas no Japão serem uma farsa. Aqueles árbitros estavam usando um aparelho no ouvido, parecem com Earl Hebner e seu irmão gêmeo (dois renomados árbitros de pro-wrestling – ou telecatch). Aquelas lutas não eram reais. Tive companheiros de equipe que me contaram que o promotor entrava com 10 mil dólares em dinheiro e te dizia como a luta aconteceria. Depois que o expus, recebi apoio de (Gary) Goodridge, (Mark) Coleman e (Don) Frye, dizendo ‘Chael está certo'”, concluiu.