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Vítima de ‘massacre’ no UFC 283 responde os ataques direcionados aos treinadores

Jéssica Bate-Estaca aplica ‘surra’ em Lauren Murphy no UFC 283. Foto: Reprodução/Instagram @ufc_brasil

Em confronto válido pelo peso mosca feminino (até 56,7kg) do UFC, Lauren Murphy foi para o Rio de Janeiro encarar Jéssica ‘Bate-Estaca’, no UFC 283. Após uma dura derrota, a norte-americana tem defendido seus treinadores, que receberam ataques por não terem ‘jogado a toalha’ durante a luta. Em três rounds, a veterana chegou a sofrer 237 golpes.

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“Todos os ‘podcasters’ e fãs gritando sobre ‘Lauren Murphy precisa de um novo corner e eles precisavam jogar a toalha’. Alguém está argumentando que o corner do Glover deveria ter parado? Eu o vi depois das lutas e ele parecia muito pior do que eu. Ambos os olhos estão fechados e ele não teve resposta aos ataques do Hill (…) onde estavam essas pessoas quando Joanna Jedrzejczyk parecia uma Megamente f****** em sua luta com Zhang? Se eles estão preocupados com a segurança, por que eles não estavam gritando para que ela fosse retirada da luta? Competitiva ou não, sua “segurança” não deveria ter vindo em primeiro lugar? É uma briga. Às vezes apanhamos”, alegou Murphy em sua conta no Twitter.

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Ao fim do confronto, dois juízes chegaram a marcar 10-8 em dois rounds para Jéssica. A pontuação que reflete um grande desequilíbrio entre as duas lutadoras naquela noite. Murphy estava ciente dos riscos e alega não ter o que reclamar.

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“Eu me inscrevi para isso! Apanhei, não fui assassinada! Eu tenho dois olhos roxos hoje e é isso. Vou ficar bem. Ter minha bunda chutada faz parte do trabalho às vezes! Eu estou bem com isso e se você é um fã de MMA, você também deve ficar. Eu disse ao meu corner que eu faria o que eles quisessem, e eu tentei muito para fazer isso acontecer. Eu não tinha algumas das ferramentas que eu preciso para fazer isso acontecer, mas isso não significa que eu deveria ser julgada como, ‘Você não tem uma chance'”, continuou a lutadora.

Segundo a atleta, quando um combatente desiste dos seus confrontos por alguma razão, todos são atacados da mesma forma.

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“O corner de Cynthia Calvillo jogou a toalha para ela e vocês mandaram uma mensagem para ela se matar. Eu mudei meus treinadores depois da luta com Valentina Shevchenko e ainda não é suficiente para vocês. É mais do que suficiente para mim. Esses caras são alguns dos melhores treinadores que eu já tive. Sou muito grata por eles me deixarem lutar até o fim”, concluiu Lauren.

Funcionária do Ultimate desde 2014, ‘a sortuda’, como é conhecida, acumula oito vitórias e seis derrotas na empresa. Durante a sua carreira, apenas Valentina conseguiu vencê-la na via rápida.

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Publicado por
Léo Guimarães