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Dono do UFC confirma que decisão de tirar Belfort da luta contra Weidman foi sua

Lorenzo Fertitta assumiu a responsabilidade pela exclusão de Belfort do UFC 173. Foto: Divulgação

Lorenzo Fertitta assumiu a responsabilidade pela exclusão de Belfort do UFC 173. Foto: Divulgação

Após as notícias sobre sua saída da luta contra Chris Weidman no UFC 173, devido à decisão da Comissão Atlética de Nevada que extinguiu as licenças para uso do TRT no MMA, Vitor Belfort veio a público negar que tenha desistido do combate. Pelas redes sociais, o carioca afirmou que o parecer sobre sua saída do confronto era de responsabilidade do UFC. Nesta segunda-feira (03), em entrevista ao site norte-americano “Yahoo Sports”, o CEO da organização Lorenzo Fertitta confirmou a versão de Vitor e afirmou que foi sua a decisão de retirá-lo da disputa do cinturão dos médios.

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“Nós temos uma luta para promover no dia 24 de maio. Chris (Weidman) vai defender o seu cinturão e todos sabemos como esse negócio funciona: você tem que fechar os acordos comerciais com dois ou três meses de antecedência. É preciso fazer todo o trabalho de arte e o Vitor, por causa da nova regra da Comisão Atlética de Nevada, vai ter que cumprir isso (deixar o TRT). E é isso o que ele vai fazer. Mas não sabemos quanto tempo vai levar para ele conseguir a licença. Pode levar duas semanas ou dois meses, e enquanto isso não podemos deixar a empresa no limbo. Temos que promover essa luta, e a solução lógica foi tirar Vitor dela e deixá-lo seguir o seu processo de obtenção de uma licença para lutar em Nevada. Quando ele estiver elegível para lutar, vamos voltar ao ponto onde paramos”, afirmou o dirigente.

Na última semana, logo após o anúncio da Comissão Atlética de Nevada que acabou com as isenções para uso do Tratamento de Reposição de Testosterona, foi divulgado que Vitor Belfort não mais enfrentaria Chris Weidman na luta principal do UFC 173, no dia 24 de maio. Diante da ausência de Belfort, a organização agiu rápido e anunciou o também brasileiro Lyoto Machida para seu lugar no combate. Aos 35 anos, Lyoto tem um cartel de 21 vitórias e quatro derrotas. Com triunfos sobre Mark Muñoz e Gegard Mousasi, o ex-campeão dos meio-pesados está invicto desde que desceu para a categoria peso médio, na qual ocupa o terceiro lugar no ranking oficial.

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Publicado por
Lucas Carrano