A novela entre Nick Diaz e o UFC ganhou mais um capítulo nesta semana. Quase um ano após sua última luta, quando perdeu para Georges St. Pierre no UFC 158, em março, o polêmico lutador norte-americano ainda não viu ser definida a sua situação dentro da organização.
No último fim de semana, durante o UFC 170, Diaz fez uma rara aparição no evento, realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos. Apesar de vir de duas derrotas seguidas, ele afirmou que só retornará ao octógono com uma condição: que seja em uma luta válida pelo título dos meio-médios.
“Eu tenho lutado por 11 anos e já fiz todas essas lutas de desafiantes. Eu não preciso ter uma luta de aquecimento. Por que eu teria uma luta de aquecimento? Para servir de escada para alguém? Para trazê-los ao meu nível? Eu já passei por tudo isso e vocês não me viram levando uma surra. Eu estou falando de uma luta valendo o cinturão”, pediu, segundo o site da emissora norte-americana “FOX Sports”.
Segundo Diaz, o seu estilo de luta é atrativo para os fãs, usando como exemplo os positivos números de audiência de seu combate contra GSP. “Resumindo, eu sou a principal atração daqui. Tivemos a terceira maior venda de pay-per-view [da história do UFC], e não foi somente por causa de Georges St. Pierre. Esses caras [outros lutadores dos meio-médios] não conseguem fazer isso. As pessoas querem pagar para me ver lutar, querem ver alguém sendo finalizado ou nocauteado, ou querem me ver tomando uma surra, que é algo que estão esperando para ver mais ainda não conseguiram”, completou.
O cinturão dos meio-médios do UFC está vago no momento. No dia 15 de março, Johny Hendricks e Robbie Lawler se enfrentarão para definir o novo campeão. Diaz já venceu Lawler em uma batalha eletrizante, realizada no UFC 47, em 2004, que é até hoje o único nocaute sofrido pelo postulante ao título.