Cris Cyborg se envolveu em polêmica no último domingo (8). Lenda do MMA, a brasileira apareceu em vídeos publicados por grupo de influenciadores com ‘convocação’ de manifestantes por atos que causaram prejuízo nas dependências da Praça dos Três Poderes, em Brasília, na capital do país.
Cyborg, que soma 1,2 milhão de seguidores no ‘Instagram’, apareceu no vídeo e pediu por ‘união de todos os brasileiros’. A campeã peso pena (até 65,7kg.) do Bellator, posteriormente, chegou a compartilhar vídeos de manifestantes e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas voltou atrás e publicou nota de repúdio às depredações.
“Em respeito aos fãs, amigos e, especialmente ao Brasil, venho me posicionar quanto ao ocorrido. Toda manifestação pacífica é importante para fortalecer a democracia de um povo. Porém, nós não podemos confundir essa luta e nem aceitar ou fomentar a desordem e o desrespeito. Um grupo de pessoas desordeiras não pode invalidar a luta legítima daqueles que possuem ideias e acreditam em valores e propósito que buscam por democracia e reconhecimento dos direitos, daqueles que querem o melhor para seu país e seu povo. Independente de qual lado estamos, seja direita ou esquerda, o respeito é primordial”, escreveu Cris.
Cyborg tem se mostrado ativa na política brasileira e chegou a prestar apoio a Jair Bolsonaro, do PL, para o 2º turno das eleições presidenciais, em outubro de 2022. Bolsonaro, no entanto, teve 49,1% dos votos e foi superado por Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, que chegou em seu terceiro mandato à frente do país com 50,9%.
Na ocasião, Cris declarou ‘luto’ pela derrota de Bolsonaro e chegou a citar que o ‘gigante foi morto por seu próprio povo.
“Jair Bolsonaro, você resgatou nosso orgulho de ser brasileiro. Obrigada! Que ruja o Leão! Gigante foi morto pelo seu próprio povo! O povo brasileiro mostrou ao mundo que apoia a corrupção e a criminalidade”, escreveu Cyborg, na ocasião.
No último domingo (8), o Brasil foi pego de surpresa com depredações e invasões ao Congresso Nacional, sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, praticados por milhares de extremistas, que pediam pelas saídas do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes dos poderes. Cerca de 1.500 pessoas foram presas pelas autoridades fiscais.