Curtindo sua liberdade após ficar cerca de oito meses preso, Cain Velasquez ainda não acertou suas contas com a Justiça dos Estados Unidos. Na última quarta (04), o ex-campeão dos pesados (até 120,2kg) do UFC esteve em um Tribunal de Santa Clara, na Califórinia (EUA) para dar seguimento ao seu processo e teve nova audiência marcada para o dia 08 de março, a última antes do decisivo julgamento.
Acusado da tentativa de homícidio de Harry Eugene Golarte, Cain está em liberdade desde novembro de 2022 quando foi solto perante o pagamento de uma fiança milionária de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,6 milhões) determinada pela justiça do condado de Santa Clara, na Califórnia (EUA). Velasquez conseguiu o direito de responder ao processo fora da prisão, porém, com uma ‘tornozeleira eletrônica’, tendo que ficar a 300 metros de distância de Harry Goularte, Patrícia Goularte e Paul Bender, envolvidos no caso. O cumprimento ainda prevê tratamento psicológico ambiental, aconselhamento e termos contra o uso de armas.
Cain ficou preso de fevereiro à novembro de 2022, após perseguir e atirar contra um homem acusado de molestar um parente próximo. Na ocasião, no entanto, o norte-americano teria atingido o padrasto do alvo, que também estava no carro. Ele passou por acusações por tentativa de homicídio, agressão com arma de fogo e letal, descarregar propositalmente uma arma e porte de arma de fogo carregada para cometer um crime.
Velasquez foi campeão do UFC em duas oportunidades, entre 2010 e 2015. O ex-campeão defendeu o título duas vezes e se consolidou como um dos grandes nomes da história dos pesados no Ultimate. Sua última apresentação aconteceu em fevereiro de 2019, quando foi nocauteado pelo atual campeão Francis Ngannou.