Em má fase na carreira, Antônio Pezão, de 43 anos, não vence uma luta desde 2015. Nos últimos dez confrontos, o brasileiro acabou sendo nocauteado em seis deles. Após suas últimas lutas, muitos fãs pediam que o lutador se aposentasse. Outros criticavam a postura do atleta, alegando que o dinheiro estava sendo o fator principal para seguir ativo. Para Pezão, a vontade de lutar era somente por amor.
“Graças a Deus na vida no MMA, eu já fiz meu pé de meia. Hoje é mais pelo amor. É difícil dizer que vou parar, que não da mais. É difícil para qualquer profissional, em qualquer esporte. Eu acredito que não consigo mais acompanhar os meninos de 35 anos. O corpo com 43 anos já não recupera tão fácil (…) venci os melhores e perdi pros melhores. A gente tem que respeitar, cada um tem um limite”, explicou Pezão ao ‘Canal Encarada’.
Após anunciar uma luta pelo BRAVE CF, em março, o brasileiro explicou que o combate será apenas na luta agarrada. Ressaltou ainda que a aposentadoria é apenas no MMA e seguirá lutando em modalidades que, para ele, exijam menos do seu condicionamento físico.
“Vou me aventurar em outras coisas. Kick-boxing são três minutos, boxe são três minutos. Recebi um convite no ‘grappling’ e estou dando aulas de jiu-jitsu. Espero nunca sair do esporte”, declarou o atleta.
Pezão protagonizou grandes lutas no MMA. Venceu nomes como Fedor Emelianenko, Andrei Arlovski e Alistair Overeem. Em grande momento na carreira, chegou a lutar pelo cinturão dos pesos pesados do UFC (até 120kg.), mas foi derrotado por Cain Velasquez.