Em primeiro pronunciamento após libertação, Cain Velasquez relata como suportou ficar oito meses na prisão

C. Velasquez foi libertado em novembro após pagar fiança Foto: Reprodução/Instagram

Após passar 253 dias atrás das grades, Cain Velasquez, pôde pagar a fiança e ser liberado. Durante esse período, o lutador acabou tendo conflitos psicológicos, que o obrigaram a buscar uma maneira de se manter positivo. Segundo o ex-campeão peso pesado do UFC, a fé foi a sua grande aliada.

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“Minha mente corria dos dois lados – o lado ruim e o lado bom. Sempre temos que ter fé. Não importa em que posição estamos, onde estamos. Nós sempre temos que procurar o melhor cenário para nós e apenas saber que nossas vidas são algo muito maior e tudo vai dar certo para o melhor, sempre”, contou Velasquez ao podcast ‘K100 w/ Konnan & Disco’.

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Enquanto esteve na penitenciaria, Cain não compartilhou do mesmo espaço com muitos dos outros prisioneiros. A proteção dada ao mexicano acabou sendo benéfica, mas trouxe outros malefícios também.

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“Eles me tinham sob custódia protetora. Foi muito discreto. Havia apenas algumas pessoas com quem eu era capaz de sair. Eu acho que a coisa boa sobre isso é que você tem muito tempo sozinho consigo mesmo, e a coisa ruim é que você tem muito tempo sozinho consigo mesmo também”, desabafou Cain.

Com o apoio de milhares de pessoas, através das redes sociais, Velasquez era avisado sobre os protestos em prol da sua libertação. Grato, o atleta falou como as ações foram importantes durante o tempo que esteve no presídio.

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“Eu ouvi (sobre o apoio), e eu tenho, e eu só quero agradecer a todos. Eu realmente aprecio o apoio de todos em tudo isso. Significa muito para mim. Isso me deu muita força quando eu estava lá. Eu sinto isso e só quero agradecer a todos para sempre por isso”, concluiu o atleta.

Fora dos octógonos desde 2019, Cain teve uma carreira de sucesso no UFC. Venceu grandes nomes como Junior Cigano, Minotauro, Brock Lesnar e Cheick Congo. Ex-campeão da categoria até 120kg, o lutador foi derrotado em sua última luta na organização, ao enfrentar Francis Ngannou e ser nocauteado ainda no primeiro round.

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Publicado por
Léo Guimarães
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