Ben Askren não ficou nada feliz em ver Patrick Cummins sendo contratado pelo UFC e imediatamente fazendo uma das lutas principais do evento de número 170, no dia 22 de fevereiro.
Cummins foi chamado de última hora para substituir Rashad Evans, lesionado, no combate contra Daniel Cormier, naquela que é a segunda luta mais importante do evento. O norte-americano tem um cartel invicto após quatro vitórias, além de ter um currículo de respeito no wrestling.
No entanto, o nível de seus oponentes no MMA até então é questionável. Seu último adversário, Willie Smalls, tem um cartel de cinco vitórias e 15 derrotas; o penúltimo, Ricky Pulu, nunca venceu e já sofreu três derrotas. Tasi Edwards, seu segundo rival, tem somente duas vitórias e uma derrota, enquanto que Terrell Brown possui três triunfos e um revés.
Askren abriu mão de seu cinturão dos meio-médios do Bellator tentando assinar contrato com o UFC, mas o presidente da organização, Dana White, não mostrou interesse, diminuindo o cartel invicto de 12 vitórias do lutador. Ao ver a situação pela qual Cummins passou, Askren expressou sua revolta pelo Twitter.
Em mensagem direcionada a Dana White, ele escreveu: “Então quer dizer que eu não enfrentei ninguém, mas um cara que tem um cartel de quatro vitórias e nenhuma derrota, sendo que seus oponentes juntos têm nove vitórias e 19 derrotas, recebe imediatamente uma luta que é co-evento principal?”, reclamou. Sem obter resposta, Askren insistiu: “O real motivo é que [Dana White] não quer que um ex-campeão do Bellator chegue ao UFC e prove que é o melhor. O ego do homem gordo e careca é grande demais.”
Após o fracasso nas negociações com o UFC, Askren assinou com o evento asiático One FC. Sua estreia será em maio, disputando o cinturão contra Brock Larson ou Nobutatsu Suzuki.
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