O combate à pirataria nas transmissões de pay-per-view é uma das principais bandeiras levantadas pelo UFC, que gasta boa parte dos US$ 620 (cerca R$ 1,48 milhão) anuais investidos em lobby para incentivar os políticos norte-americanos a tornarem as leis antipirataria mais rígidas. Nesta terça-feira (11), a organização conquistou uma grande vitória nos tribunais e desativou um site de streaming ilegal dos seus eventos em PPV, o “www.cagewatcher.eu”. O comunicado foi feito pelo Ultimate por meio de nota oficial divulgada em seu site.
“Como parte da iniciativa em curso contra a pirataria online, a Zuffa, proprietária da organização Ultimate Fighting Championship, tirou doar com sucesso e apreendeu os registros de www.cagewatcher.eu, um site que transmitiu ilegalmente dois eventos em pay-per-view do UFC. O UFC obteve detalhes da base de usuários do site de streaming, incluindo endereços de e-mail, endereços IP, nomes de usuário e as informações relativas às pessoas que assistiram eventos piratas do UFC, incluindo o UFC 169. Também foram recuperadas transcrições de bate-papo do site. Usando estes dados, o UFC irá trabalhar com o Lonstein Law Office (escritório de advocacia) para processar os infratores identificados”, diz um trecho da nota.
A afirmação é uma má notícia para os internautas que assistiram qualquer tipo de conteúdo transmitido pelo site em questão, já que a organização garantiu que vai seguir sua “vigorosa perseguição” aos usuários que assistem aos conteúdos transmitidos via streaming ilegal. Esta não é a primeira vez que o UFC trava uma batalha judicial contra sites de transmissão online, que reproduzem seu conteúdo de maneira ilícita. Nos últimos anos, o evento teve uma série de entraves com os sites FirstRowSports, Justin.tv e Greenfeedz, por exemplo. Em alguns casos, o Ultimate contou com o apoio de outras ligas esportivas norte-americanas, como a NBA (basquete) e a MLB (baseball).