T. Silva (foto) teve seu contrato encerrado com o UFC. Foto: Josh Hedges/UFC
Scott Saul, advogado de Thiago Silva, acredita que seu cliente será provado inocente das recentes acusações, podendo, assim, ser contratado novamente pelo UFC.
Silva foi detido na última semana acusado de ameaçar sua ex-esposa, Thaíssa, e o professor de jiu-jitsu Pablo Popovitch, suspeitando de que havia um envolvimento entre os dois. Ele segue preso em Fort Lauderdale, no estado norte-americano da Flórida, sendo que o UFC já anunciou a demissão do atleta.
Em entrevista ao site do canal Combate, Saul mostrou confiança na inocência de Thiago. “Thiago não fez nada do que disseram. É inocente, e, claro, está muito triste de estar preso. Ele nunca teve problemas com a lei antes, nunca tinha sido preso”, afirmou. “Ele está humilhado, muito triste porque tudo isso aconteceu.”
Saul considera que o caso ganhou uma dimensão exagerada por conta do nome de Thiago Silva e pelo fato de se tratar de um lutador profissional de MMA. “Eu acho que o caso não precisava ter tomado essa dimensão, pois o Thiago nunca bateu em ninguém, nunca ergueu a mão para ninguém ou apertou o gatilho da arma. Ele não fez nada violento, não desafiou a polícia de forma alguma. A casa dele foi cercada por times da SWAT e carros blindados, dando a entender que o Thiago se trancou em casa armado e que uma negociação de reféns precisava acontecer. Mas não foi isso o que aconteceu”, explicou o advogado. “A primeira coisa que as pessoas usaram contra o Thiago foi a sua profissão. Eles estão usando a profissão de lutador e o fato de ele ter passado por dificuldades na infância e se tornado famoso contra ele mesmo. Na minha opinião, isso é errado.”
Devido aos acontecimentos, Thiago Silva foi retirado do card do UFC 171, sendo substituído por Nikita Krylov. Apesar disso, Saul espera que a demissão do atleta seja reconsiderada caso ele seja provado inocente. “Ele sabe que não vai lutar em março por conta desse caso criminal. No entanto, eu imagino que, se provarmos a sua inocência, o UFC provavelmente vai reconsiderar essa posição.”