No último dia 25 de janeiro, Josh Thomson foi derrotado por Ben Henderson, em decisão dividida dos juízes, na luta principal do UFC on FOX 10. O resultado, no entanto, foi bastante questionado pelo presidente Dana White e boa parte dos fãs e imprensa especializada. Na opinião de Thomson, a principal observação feita a partir dos 25 minutos de combate contra Bendo é que mesmo aos 35 anos ele ainda pode lutar de igual para igual contra um ex-campeão do Ultimate. Sobre o adversário, o veterano reconheceu que Henderson é um bom atleta, mas pôs em xeque a potência dos seus golpes.
“Toda vez que ele chegou perto de mim, eu senti como se eu fosse capaz de pegá-lo pela cintura e derrubá-lo. Tudo o que eu tinha na minha cabeça sobre ele ser forte, chutar forte, todas essas coisas não eram verdadeiras. Coloquei tudo isso na minha cabeça apenas ouvindo comentários de outras pessoas falando sobre o quanto ele chuta ou como ele é forte e esse tipo de coisa. Fomos lá, lutamos agarrados nos primeiros minutos e eu não me sentia intimidado em nada. Deixe-me dizer: ele não é forte, ele não bate duro e não é forte. Ele não chuta forte. Nenhuma dessas coisas se aplicam a ele. Ben é um bom atleta, é um bom lutador… Eu vou lhe dar muito crédito, mas as coisas que as pessoas pensam sobre machucar, não doem nada”, disse Thomson, em entrevista ao site “Sherdog”.
Aos 35 anos, Josh Thomson possui um cartel de 20 vitórias, seis derrotas e um combate sem resultado. O “Punk”, como é conhecido, atuou no Ultimate nos primórdios da era Zuffa, pouco depois da aquisição da organização pela empresa comandada por Dana White e os irmãos Fertitta. Após deixar o evento em 2004, Thomson atuou uma vez pelo extinto PRIDE e foi para o Strikeforce, onde atuou na primeira edição e permaneceu até o fim da organização. No Strikeforce, Josh conquistou o cinturão americano e o título linear dos leves. De volta ao UFC, em abril do ano passado, o veterano nocauteou Nate Diaz e, mais recentemente, foi derrotado por Ben Henderson.