Mesmo se tratando de um dos esportes mais populares do mundo, não é novidade vermos atletas de MMA de alto nível reclamando dos valores recebidos na modalidade e até mesmo precisando dividir o tempo com outra profissão para complementar a renda. Foi este o caso do brasileiro Sheymon Moraes.
Em entrevista à “Ag Fight”, o peso pena (até 65,7kg), que, na última sexta-feira (26), nocauteou o compatriota Marlon Moraes no PFL Finais 2022, revelou que estava trabalhando como motorista de aplicativo da rede “Uber” nos Estados Unidos quando recebeu o convite de última hora para o duelo.
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“Como o imposto de renda veio pesado esse ano, tive que pagar umas contas também, então tive que começar a dirigir para poder mexer no dinheiro pro camp do ano que vem, do torneio. Então decidi dirigir esse finalzinho de ano para ajudar e pagar a viagem para o Brasil, dirigindo Uber. (…) Tenho amigos lá (Em Los Angeles), que falaram que estava bom, dando para fazer de 3 a 4 mil dólares por semana dirigindo 12h por dia no aplicativo. E foi isso que eu fiz (…) Tinha dias que eu dormia no carro. Levantei um dinheiro. Quando voltei de lá, que ia ficar uma semana no Arizona com a família, eu recebi a ligação da luta. Caiu como uma luva e graças a Deus deu tudo certo”, contou Sheymon.
Sheymon Moraes foi convocado de última hora para substituir Rob Font, adversário original de Marlon Moraes no evento. Com o nocaute no terceiro assalto, o atleta ainda se vingou do revés sofrido no primeiro encontro com o compatriota, em 2015, no WSOF.
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