P. Barry (foto) possui um cartel de 8-7 e vem de duas derrotas consecutivas. Foto: Josh Hedges/UFC
Parece que Georges St. Pierre lançou moda no fim do ano passado, quando anunciou seu afastamento do MMA por tempo indeterminado, que apesar de não ser uma decisão conclusiva é vista por muitos já como sua aposentadoria. Agora, foi a vez do peso pesado Pat Barry anunciar que deixa as artes marciais mistas sem previsão de retorno. O anúncio foi feito pelo empresário do atleta, em comunicado divulgado pelo site “MMA Junkie”.
“Depois de longas discussões com nosso cliente Pat Barry, ao longo dos últimas semanas, ele chegou à decisão que vai se licenciar por tempo indeterminado das competições de MMA. O UFC e Zuffa foram muitos gentis em liberá-lo de seu contrato e Pat é muito grato por tudo o que fizeram por ele e sua carreira”, diz um trecho da declaração do agente Brian Butler. Ainda segundo Butler, Barry pode retornar às suas origens nos esportes de combate, voltando a lutar kickboxing.
O empresário também divulgou um depoimento feito por Pat Barry comentando a decisão de se afastar do MMA. “Ao longo das últimas lutas, eu tive essa sensação de vazio no meu estômago quando entrei no octógono e percebi: eu não quero ficar lutando wrestling. Não estou dizendo que eu nunca vou praticar MMA novamente , mas agora eu só quero golpear as pessoas. O MMA e o UFC tem sido grandiosos pra mim e eu vou sempre apoiar a empresa e o esporte . Quero agradecer a todos os meus fãs, patrocinadores e inimigos por estarem comigo nesta jornada. Estou ansioso para ver o futuro nos reserva”, disse.
Aos 34 anos, Pat Barry possui um cartel de oito vitórias e sete derrotas. Os números de Barry ao longo de sua carreira justificam sua preferência pela trocação, em detrimento à luta agarrada. Sete de seus triunfos vieram por nocaute ou nocaute técnico, contra somente uma decisão. Em um dos momentos mais marcantes de sua carreira, “HD”, como é conhecido, sofreu uma das viradas mais impressionantes da história do UFC ao acertar uma sequência implacável em Cheick Kongo e logo em seguida acabar nocauteado pelo cambaleante francês, que tinha dificuldades até em se manter de pé.