Fabrício Werdum revelou que recusou uma luta na edição do UFC que será realizada em Natal (Rio Grande do Norte), no dia 23 de março, por causa do nascimento de sua segunda filha.
Sua esposa, Karine, com quem já tem uma filha de seis anos, deverá dar à luz no próximo sábado (1º de fevereiro). Além disso, Werdum optou por fugir dos impostos aplicados às lutas realizadas no Brasil, o que o fez preferir por atuar nos Estados Unidos.
“Recebi convite para lutar no Brasil, no dia 23 de março, mas, por alguns motivos, pedi para lutar nos Estados Unidos. O nascimento da Joana é um deles, a ansiedade está enorme. Aqui, posso ficar mais perto delas”, afirmou, através de comunicado de imprensa, o lutador, que mora em Los Angeles, nos Estados Unidos.
“Isso sem contar a questão dos impostos para lutar no Brasil. São quase 28% descontados e nunca ressarcidos. Agora, não posso ficar sem esse dinheiro, ele tem dona, é a Joana, e ninguém vai tirar dela”, brincou.
Assim, Werdum foi escalado para enfrentar Travis Browne em Orlando, no dia 19 e abril, no UFC on Fox 11. A luta deverá determinar o novo desafiante pelo cinturão dos pesados do UFC, atualmente pertencente a Cain Velasquez. Como será a luta principal da noite, o combate terá cinco rounds, o que Werdum considera ser uma vantagem a seu favor.
“O Browne tem essa característica de ser explosivo, mas faremos uma luta de cinco rounds. Isso é uma vantagem para mim, porque sei que o gás dele é ruim. Quero nocautear ou finalizar, mas se for preciso, vou dar um show de cinco rounds. Preciso estar bem preparado fisicamente para isso, para executar a técnica que quiser”, comentou.
Werdum espera não cometer os mesmos erros que alguns dos últimos adversários de Browne, que sucumbiram a cotoveladas durante tentativas de quedas. “Não vou me desesperar para colocá-lo para baixo, como o Barnett, mas em algum momento vai ter corpo a corpo e a oportunidade de colocar no chão”, previu. “Contra Napão e Barnett, ficou claro que tentar derrubar o Browne com double leg na grade não é um bom negócio, e vou evitar essa entrada por causa das cotoveladas. Mas ele precisa da grade para se apoiar e não vai conseguir fazer isso no meio do octógono. É bem simples de evitar, basta não se desesperar”, concluiu Werdum.