Chamado de ‘trapaceiro’ por Dustin Poirier após o UFC 281, Michael Chandler se defendeu das acusações do seu último rival. Em coletiva após o espetáculo do último sábado (12), o ‘Iron’ admitiu que ficou chateado com as declarações do ex-campeão interino, reconheceu que praticou alguma das ações, mas negou que as tenha feito de modo intencional.
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“Sim, admito que sua boca estava aberta, minha mão entrou lá, estava em seu protetor bucal e ele mordeu. Era apenas o ângulo. Quando o árbitro disse que eu estava batendo na nuca dele, pelo menos na minha mente, estava pegando sua orelha. Todos sabem que não sou um trapaceiro. Eu amo este jogo. Eu não trapaceio. Eu tenho um foguete no meu nariz para parar de sangrar. Se eu quisesse respirar, aquele sangue precisava sair. Então não era uma coisa maliciosa e estranha”, disse Chandler.
O ‘Iron’ admitiu que ficou chateado com as acusações do seu rival e o acusou de ser deselegante com ele após o combate.
“É entre eu e ele. Sou um homem de palavra. Eu disse que ganhar, perder ou empatar, eu apertaria a mão dele e seria respeitoso depois. Algo foi dito e eu realmente não gostei, então ainda somos amigos, inimigos, o que quer que seja. Não foi tão elegante na vitória quanto eu gostaria. Não tenha expectativas de outras pessoas, elas sempre o decepcionarão”, finalizou Mike.
Número cinco do ranking dos leves, Chandler vive momento complicado na carreira com três derrotas em suas últimas quatro lutas. O norte-americano de 36 anos possui um cartel no esporte de 23 triunfos e oito reveses.
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