Belfort confirma que vai pedir liberação para uso do TRT contra Weidman

V. Belfort (foto) vai solicitar permissão para uso do TRT na disputa do cinturão dos médios. Foto: Josh Hedges/UFC

Em recente entrevista, Glenn Robinson, empresário de Vitor Belfort, afirmou que não acreditava que o brasileiro sequer fosse solicitar a liberação para fazer uso do Tratamento de Reposição de Testosterona (TRT) na luta contra Chris Weidman. Poucos dias depois, no entanto, Belfort contrariou as expectativas de Robinson e confirmou que vai pedir a autorização à Comissão Atlética do Estado de Nevada para se submeter ao tratamento de reposição hormonal. A revelação foi feita pelo jornalista Ariel Helwani no programa “UFC Tonight”, jornal oficial da organização.

Segundo Helwani, Belfort continua fazendo uso do TRT por orientação dos médicos que o acompanham e necessita dar prosseguimento ao tratamento prescrito. Para isso, o brasileiro vai entrar com o pedido de isenção junto à comissão Atlética do Estado de Nevada, que regulamenta os combates realizados na cidade de Las Vegas (EUA), confirmada como palco da disputa do cinturão dos médios. O confronto, no entanto, ainda não tem data oficializada, mas deve ocorrer em maio ou julho.

Para conseguir a liberação para uso do TRT, Vitor deverá provar à Comissão Atlética que não sofre de hipogonadismo devido ao uso de esteroides. Pesa contra o brasileiro o fato de já ter sido flagrado em exame antidoping anteriormente, em 2006, após sua primeira luta contra Dan Henderson. Apesar disso, Belfort já conseguiu licença para atuar em Las Vegas anteriormente, quando desafiou o então campeão Anderson Silva em 2011. Na ocasião, porém, o “Fenômeno” não se submetia ao tratamento de reposição hormonal.

Atualmente, Vitor Belfort é um dos grandes expoentes do Tratamento de Reposição de Testosterona no UFC. Isso se deve, principalmente, ao fato do brasileiro ser o atleta com melhores resultados entre todos que fazem uso do TRT na organização. O sucesso, entretanto, causa também desgaste a Vitor, que é constantemente pivô de polêmicas envolvendo o uso da reposição hormonal. No Brasil, em quatro de suas últimas seis lutas, o carioca fez uso do tratamento sob controle da Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA), que realiza exames constantes para aferição dos níveis de testosterona do lutador.

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