A carreira de Dan Henderson passou por momentos totalmente distintos nos últimos anos. Há pouco mais de dois anos, em 2011, o veterano norte-americano conseguiu uma incrível sequência de vitórias sobre Fedor Emelianenko e Maurício Shogun, o que o credenciou para enfrentar Jon Jones pelo cinturão do UFC. Porém, após uma lesão e três derrotas consecutivas (incluindo seu primeiro nocaute sofrido, contra Vitor Belfort), a situação é outra.
Após sua última luta, em novembro de 2013, o contrato de Henderson com o UFC expirou. E, para renovar o acordo, o lutador precisou aceitar uma redução em sua bolsa. Em entrevista ao site norte-americano Bloody Elbow, “Hendo” afirmou que o cenário do MMA atual não apresenta muitas alternativas além do UFC.
“Eu meio que tive que engolir o orgulho e aceitar a redução salarial. Eles estão me dando a chance de retornar onde eu já estive caso eu vença algumas lutas. Poderia ser pior, mas também poderia ser melhor”, explicou o norte-americano.
“Sei que o Bellator está buscando seu lugar ao sol, mas eles estão gastando mais dinheiro do que atraindo. Eu não estou tão seguro com relação ao WSOF. Acho que eles fazem as coisas pensando mais economicamente. Não há outras organizações que podem pagar o que o UFC paga aos seus lutadores de primeira linha. O UFC é grande o suficiente para pagar os lutadores decentemente, então não dá para reclamar muito”, continuou Henderson, de 43 anos de idade e profissional no MMA desde 1997.
A primeira luta de seu novo contrato já está marcada: será a revanche contra Maurício Shogun no UFC Fight Night 38, no dia 23 de março, em Natal, Rio Grande do Norte.