A luta de boxe entre Anderson Silva contra o youtuber Jake Paul está confirmada. Depois do brasileiro revelar que havia sido nocauteado duas vezes nos treinos – o que poderia caçar sua licença para o combate – a Comissão Atlética do Arizona, entidade que vai sancionar o duelo, liberou o brasileiro para subir no ringue no próximo sábado (29).
Em meio a polêmica declaração do brasileiro, a Comissão Atlética do Arizona convocou uma reunião emergencial para analisar o caso de Anderson Silva, na noite desta quinta-feira (27). Os membros analisaram a documentação médica apresentada pelo ex-campeão do UFC e o liberaram para enfrentar Jake Paul.
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O comissário Ara J. Feinstein, cirurgião de traumas e médico de ringue, disse que estava ‘extremamente preocupado’ com a liberação de Anderson para a luta. Contudo, após analisar os protocolos e receber cartas do Spider e de seu técnico, Luiz Dórea, negando que o lutador havia sido nocauteado, não colocou objeção para liberação do combate.
“Dado todo o trabalho que fizemos no protocolo de concussão e a ênfase que colocamos na segurança dos lutadores, isso me deixou muito preocupado”, disse Feinstein durante a reunião online. “No entanto, uma vez que tive mais informações, a carta de (Anderson) Silva, a declaração escrita de seu treinador (Dórea) e, mais importante, os resultados dos exames e a aprovação do médico que leu o laudo, fiquei muito mais confortável e tenho nenhuma objeção à participação do Sr. Silva no evento neste sábado”, cravou o dirigente.
Anderson Silva justifica declaração
Anderson Silva causou polêmica ao revelar, em entrevista ao site norte-americano MMA Weekly, que havia sido nocauteado duas vezes durante os treinos para enfrentar Jake Paul. Essa informação, contudo, foi omitida da Comissão Atlética do Arizona, que poderia caçar a licença para o brasileiro lutar no estado. Porém, após toda a repercussão, O Spider disse que se expressou mal no inglês e gostaria de ter sido que sofreu dois knockdowns e não dois nocautes durante as sessões treinamento.
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