J. Paul e A. Silva se enfrentam em 29 de outubro. Foto: Reprodução/Instagram
A polêmica declaração de Anderson Silva, que afirmou ter sido nocauteado em duas oportunidades durante sessões de treinamento para o duelo contra Jake Paul, pode ter consequências drásticas, incluindo o cancelamento do combate.
Após a revelação feita pelo brasileiro, o Departamento de Jogos do Arizona, órgão responsável por sancionar o evento deste sábado (29), agendou uma reunião especial para debater o assunto na noite desta quinta-feira (27). De acordo com nota emitida pelo departamento, a reunião terá como objetivo “revisar documentações adicionais enviadas pelo Mr. Anderson Silva para determinar sua elegibilidade de competir em uma luta no dia 29 de outubro de 2022”.
De acordo com o site norte-americano “MMA Fighting”, o estado do Arizona trata com rigidez a participação de atletas de mais de 36 anos em esportes de combate. O órgão obriga os atletas a relatarem os últimos nocautes sofridos tanto em lutas, quanto em treinos. Com isso, a declaração de Anderson Silva em entrevista ao site “MMA Weekly”, ligou o “alerta vermelho” no Departamento de Jogos do Arizona.
Após a polêmica, Anderson Silva emitiu uma nota oficial desmentindo os supostos nocautes e atribuindo a confusão a um “mal-entendido”.
“Após eu ver algumas notícias e pessoas preocupadas comigo, gostaria de esclarecer duas coisas: Não fui nocauteado no sparring. Me expressei mal na entrevista, como faço algumas vezes quando falo em inglês nas entrevistas. Também exagerei nos golpes normais que acontecem nos treinos. E outra: essa sessão de sparring foi no início de setembro e a entrevista com o ‘MMA Weekly’ aconteceu em 13 de setembro, mas foi publicada nesta semana. Não é recente”, explicou ‘Spider’.
