Aos 39 anos, e sem lutar desde maio do ano passado, Pedro Rizzo parece estar longe de se aposentar. Mesmo já ocupando outras funções fora dos ringues há alguns anos, o carioca segue interessado em novas lutas. Em entrevista ao site “MMA Fighting”, Rizzo se disse animado com os planos do World Series of Fighting de convidá-lo para o primeiro evento da organização no Brasil.
“Eles (WSOF) estão fazendo um bom trabalho em os EUA e seria ótimo poder voltar a lutar no Brasil. Se eles me derem um bom adversário, melhor ainda. Deem-me um tempo para me preparar e vamos fazer a luta”, afirmou Rizzo, que também comentou sua atual forma física. “Infelizmente, eu não tenho lutado muito ultimamente. Mas se você me perguntar se eu parei de lutar, eu vou dizer que não. Eu estou em forma. Eu treino todos os dias quando eu estou trabalhando com Glover Teixeira, Pezão, Anderson Silva ou José Aldo em seus camps. Eu não estou em condições de lutar, mas eu estou em forma para iniciar um camp de treinamento para lutar”, avaliou.
Apesar de afirmar que segue lutando pelo fato de amar o esporte, o ex-desafiante ao cinturão dos pesados do UFC reconheceu que um bom adversário o deixaria ainda mais motivado. “Eu estou chegando aos 40 e luto contra qualquer um. Todo mundo sabe, eu nunca escolhi adversários. Eu fui para a Rússia para lutar contra o Fedor (Emelianenko) dois anos após minha última luta. Se eles vierem com um bom adversário, vão me motivar ainda mais para continuar nessa jornada por um longo tempo. Meu objetivo é fazer uma grande luta para os fãs no Brasil. É fazer as pessoas pensarem: ‘Uau! Ele tem 40 anos e continua lutando assim?’. É isso o que eu quero”, finalizou.
Pedro Rizzo possui um cartel de 19 vitórias em onze derrotas. Veterano de eventos como World Vale Tudo Championship, PRIDE, Affliction e M-1 Global, Rizzo lutou pelo cinturão dos pesados do UFC em três oportunidades, mas acabou derrotado em todas – duas vezes para Randy Couture e uma para Kevin Randleman. “The Rock”, como é conhecido, vem de duas derrotas consecutivas, para Fedor Emelianenko e Satoshi Ishii.