J. Peña (esq.) e A. Nunes (dir.) em encarada tensa antes do UFC 277. Foto: Reprodução/Instagram
Julianna Peña foi dominada e perdeu o cinturão dos galos (até 61,2kg.) na revanche contra Amanda Nunes em julho deste ano, mas segue no trabalho por uma trilogia. Porém, na opinião do ex-campeão e atual comentarista Daniel Cormier, a lutadora vai precisar voltar à fila de espera, já que não teve uma apresentação que justificasse o terceiro encontro.
“O trabalho não garantiu uma revanche imediata. Se não, todo campeão que perder terá direito a uma revanche imediata. Não é desse jeito. Não funciona assim. Amanda conseguiu uma revanche imediata, porque ela é Amanda Nunes. José Aldo não conseguiu uma revanche imediata (contra Conor McGregor) e foi o campeão peso pena mais longevo de todos os tempos. Às vezes você tem que seguir em frente para voltar. Acho que Julianna está nessa posição. Não sei se o trabalho que ela colocou (na revanche) justifica”, analisou Cormier em entrevista ao programa ‘DC & RC’, da ‘ESPN’.
E não para por aí. Cormier ainda aponta novas chances de aparecerem duras atletas, que também podem representar um grande perigo para Amanda. Ele, inclusive, cita Taila Santos, que chegou a fazer frente com Valentina Shevchenko.
“Só porque ela sobreviveu na última luta? Acho que ela pode ter perdido todos os rounds daquela luta. Não tínhamos ideia de que a garota (Taila Santos) ia lutar contra Valentina Shevchenko da maneira que ela fez. Nós não. Então é tipo, você tem que dar para o próximo pessoa. Só não acho que o trabalho que ela colocou no papel justifique uma trilogia imediata”, finalizou.
Protagonista do UFC 277, Amanda Nunes teve atuação dominante e venceu cinco rounds em ‘batalha’ contra Julianna Peña. Ela, assim, recuperou o posto de duplo-campeã das galos (até 61,2kg.) e penas (até 65,7kg.) da organização. A possível trilogia, apesar de ter sido cogitada, ainda não é oficial e o UFC também analisa outros nomes para o próximo desafio da ‘Leoa’ pelo cinturão.
