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Único homem a vencer Makhachev, brasileiro analisa chances de Do Bronx sair com o cinturão no UFC 280

A. Martins nocauteou I. Makhachev no UFC 192. Foto: Reprodução/UFC

No dia 22 de outubro, Charles do Bronx tem a chance de recuperar o cinturão dos leves (até 70,3kg.). Na luta principal do UFC 280, o brasileiro tenta frear o hype de Islam Makhachev, que só perdeu uma vez na carreira. O revés, em questão, aconteceu contra Adriano Martins, em outubro de 2015.

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Em entrevista ao ‘MMA Fighting’, Adriano relembrou a grande vitória de sua carreira. O veterano pegou a luta em cima da hora e admite que não conhecia o estilo de Makhachev, além de citar sua sensação por ter conseguido o nocaute no primeiro round.

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“A luta foi em cima da hora e não estudamos nada sobre ele. Fiz uma cirurgia no nariz 15 dias antes da luta e quase desisti de lutar, mas estava treinando tanto que estava pronto para lutar com qualquer um, mesmo, e graças a Deus aquele soco acertou, um golpe que eu fazia o tempo todo, e saí com a vitória. Sempre lutei com caras durões no UFC, e acho que a mídia é um pouco injusta comigo dizendo que foi uma vitória de sorte. Sempre fui capaz de vencê-lo ou a qualquer outro atleta. Eu disse que iria vencê-lo no primeiro round e foi o que aconteceu”, relembrou Martins.

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Adriano aposta que Charles saia com o cinturão do confronto, mas pondera qualidade de Islam. Ele ainda acredita que o compatriota, que foi seu parceiro de treinos na ‘Chute Boxe’, já não precisa mais se provar como um lutador. O russo, por sua vez, ainda tem um caminho para percorrer com o intuito de construir seu legado nas artes marciais.

“Charles não tem nada para provar a ninguém. Ele enfrentou todo mundo no peso pena e no leve, está no UFC há 11 anos e já venceu muita gente dura. Makhachev, embora seja duro e possa ser campeão no futuro, ainda tem muito a provar. Ele está em ascensão e evoluindo. Mas uma luta é uma luta. Ele tem um estilo perigoso e não é bobo no chão. Tende a cansar seus oponentes antes de finalizá-los, enquanto Charles impõe seu ritmo logo de cara até que ele os finalize. Charles é imprevisível e pode nocauteá-lo e finalizá-lo, e pode levar uma surra (e voltar). Eu apostaria em Charles”, concluiu o lutador.

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Charles do Bronx e Islam Makhachev vivem sequências semelhantes na organização. O brasileiro defende série de 11 seguidas, enquanto o russo emplacou dez triunfos. Eles medem forças pelo cinturão vago dos leves (até 70,3kg.) e dividem o protagonismo do UFC 280, realizado em Abu Dhabi (EAU).

Publicado por
Igor Ribeiro