Nos bons e maus momentos… Representantes brasileiros no UFC 278, José Aldo e Léo Santos têm história exemplar de amizade

Amigos pessoais e companheiros de treinos na 'Nova União', brasileiros são referências de grandes amizades criadas pelo MMA

J. Aldo (esq.) e L. Santos (dir.) são representantes brasileiros no UFC 278. Foto: Reprodução/Instagram

No próximo sábado (20), José Aldo e Léo Santos serão representantes brasileiros e enfrentam Merab Dvalishvili e Jared Gordon, respectivamente, no UFC 278. Porém, além de serem grandes atletas na história da academia ‘Nova União’, também somam anos de amizade por bons e maus momentos.

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José Aldo em pesagem no UFC. Foto: Reprodução/Twitter @UFC
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Agora, a equipe do SUPER LUTAS relembra as ‘histórias interligadas’ entre os dois atletas, com início de trajetórias, apoios em todas as oportunidades e retrospectiva de cards em que estiveram juntos no Ultimate.

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Antes do estrelato…

L. Santos (esq.) e J. Aldo (dir.) em treino de jiu-jitsu. Foto: Reprodução/Instagram

A relação de amizade entre José Aldo e Léo Santos começou antes mesmo do ex-campeão ‘sonhar’ em fazer história nos penas (até 65,7kg.) e, posteriormente, brilhar nos galos (até 61,2kg.). O manauara relembra que, assim que chegou à ‘Nova União’, localizada no Rio de Janeiro, Léo já era reconhecido por sua qualidade no jiu-jitsu, embora ainda também não tivesse alcançado a notoriedade que merecia.

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“Quando eu cheguei no Rio, o Léo (Santos) já era o número um. Já era um cara campeão no jiu-jitsu e, quando eu ainda era faixa-azul, ele já me ajudava. É um cara que sempre me deixava dinheiro para eu tomar café da manhã e perguntava se eu tinha me alimentado. Me ajudou, assim como fez várias outras coisas para caras da academia. Sempre esteve ao meu lado, conversando e dando palavras de apoio”, disse Aldo, em entrevista ao ‘Portal do Vale Tudo’, em 2013.

Apesar do reconhecimento e de ser sempre visto como um dos maiores nomes brasileiros na ‘arte suave’, Léo Santos teve uma trajetória diferente de José Aldo. O carioca chegou a fazer 13 lutas até ter a oportunidade pelo ‘The Ultimate Fighter Brasil 2’ e não desperdiçou. Apesar de cair nas semifinais para Santiago Ponzinibbio, o lutador substituiu o argentino – que se lesionou – e venceu Wiliam Patolino para coroar seu nome na história.

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A emoção tomou conta de José Aldo. Além de acompanhar, o manauara se emocionou com a vitória do amigo e, já campeão, fez questão de abraçá-lo rumo a uma parceria por toda a trajetória dos dois atletas na organização.

Nos bons e maus momentos…

Aldo é consolado por L. Santos após derrota para C. McGregor. Foto: Reprodução

Nem tudo acabou em pizza para Aldo e Léo, que lidaram com situações opostas no UFC 194. Ainda promessa dos leves (até 70,3kg.), o carioca fez valer sua potência nas mãos e nocauteou Kevin Lee no card principal da noite e ‘correu’ para esperar pelo ‘Campeão do Povo’, em busca da segunda vitória à ‘Nova União’.

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A noite perfeita, no entanto, não veio. Santos acompanhou, de perto, o fim do ‘trono’ de Aldo como campeão do UFC, já que o compatriota acabou nocauteado em apenas 13 segundos para Conor McGregor, na luta principal, que ficou marcada pela ampla rivalidade entre os atletas.

Em vídeo divulgado pelo próprio UFC na época, que acompanhou os bastidores tanto de Aldo quanto de McGregor nos vestiários ao vivo, José chega com o rosto coberto por uma camiseta e rapidamente se senta no chão, onde volta a chorar. O primeiro a consolá-lo foi justamente Léo Santos, que prestou apoio e se sentou ao lado do ex-campeão.

Amigos, amigos. Resultados diferentes!

J. Aldo (esq.) e L. Santos (dir.) chegaram juntos nos Estados Unidos para o UFC 278. Foto: Reprodução/Instagram

Além de serem e treinarem como grandes e velhos amigos, Léo Santos e José Aldo atuaram, no mesmo card, em três oportunidades. Porém, engana-se quem pensa que o ‘fator motivacional’ tem dado certo aos atletas. Em eventos do UFC que estiveram juntos, eles nunca conseguiram sair, juntos, com os ‘braços erguidos’.

Além do UFC 194, os representantes da ‘Nova União’ entraram em ação na edição de número 251, que contou com Aldo em disputa de cinturão vago nos galos (até 61,2kg.). Ainda que tenha começado bem, o manauara acabou nocauteado no quinto round. Já Leonardo Santos, no card preliminar, havia passado por Roman Bogatov por pontos.

Por fim, o último evento em que estiveram juntos foi no UFC Las Vegas 44. Dessa vez, José Aldo dominou Rob Font e, em noite de gala, venceu por pontos. Enquanto isso, Léo Santos acabou com o ‘sabor amargo’ de ter sido finalizado – pela primeira vez na carreira – contra Clay Guida no segundo assalto.

Agora, eles tentam fazer diferente e visam encontrar a ‘noite perfeita’. No UFC 278 do próximo sábado (20), José Aldo tem a missão de frear a promessa Merab Dvalishvili. Por outro lado, Léo Santos tenta aliviar sua situação no Ultimate por duas derrotas em série e mede forças contra Jared Gordon. Será que agora vai?

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