Adversário de Paulo Borrachinha no UFC 278, que acontece neste sábado (20), Luke Rockhold decidiu desabafar sobre sua decepção com a diretoria do Ultimate. De volta ao octógono após mais de três anos de inatividade, o ex-campeão dos médios (até 83,9kg.) detonou a organização alegando desrespeito aos atletas em mau momento. A declaração foi feita em entrevista ao ‘The MMA Hour’.
“Depois que você perde o cinturão, você é desrespeitado. É a máfia do UFC. Não existe coerência neste jogo e, quando você perde sua vantagem, as pessoas tentam pisar em você e, a partir daí, passa a descontar. É uma luta constante, irritante, nojento. Isso precisa mudar e não tenho medo de falar”, disse Rockhold.
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Campeão dos médios entre 2015 e 2016, além de ser ícone do Strikeforce, Luke revelou que seus problemas com o UFC existem há anos. O atleta, então, revela quando as divergências teriam começado.
“Acredito que tenha acontecido quando eu cheguei no UFC. Assinei contrato e fui desrespeitado logo de cara. Precisei enfrentar Vitor Belfort, mesmo sabendo que eles o estavam protegendo para que pudesse usar todos os esteróides do mundo e ser o herói brasileiro. Isso foi um desrespeito logo que entrei no UFC”, disse o norte-americano, que acabou brutalmente nocauteado pelo ‘Fenômeno’ na luta disputada em 2013.
Mesmo expondo suas opiniões, Rockhold garante não se preocupar com a reação do presidente do Ultimate, Dana White, quanto às suas declarações.
“Está tudo bem. São negócios. Não há nada de errado comigo. Estou bem com Dana. Ele pode não gostar da forma que eu digo as coisas, mas você sabe que não estou dizendo mentiras”, encerrou.
Na busca por redenção, Rockhold espera, neste fim de semana, colocar fim em um retrospecto negativo em sua carreira. O norte-americano soma três derrotas nas últimas cinco apresentações e não vence um embate desde setembro de 2017.
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