Polícia usa spray de pimenta em manifestantes durante ato pela morte de Leandro Lo. Foto: Reprodução/Twitter @pontejornalismo
No último domingo (7), manifestantes estiveram em frente ao 17º Distrito Policial, localizado na Zona Sul de São Paul, para protestar por justiça sobre a morte do ícone do jiu-jitsu Leandro Lo, que foi morto após discussão em uma casa de show na madrugada de sábado (6). A polícia, no entanto, teria disparado bombas de efeito moral e spray de pimenta contra o grupo.
O momento do tumulto aconteceu após a chegada de um carro da corregedoria, que prontamente foi cercado por amigos e fãs de Leandro. O grupo esteve controlado após perceber que o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, que está preso sob acusação de ter matado o atleta, não se fazia presente no veículo.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP), em seguida, confirmou que o depoimento do acusado ainda não aconteceu. No momento da confusão, agentes do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) teria utilizado spray de pimenta para conter os manifestantes, que ainda seguiram no local pedindo por justiça, além de dizerem que a corporação estaria escondendo Henrique.
Multicampeão mundial do jiu-jitsu, Leandro Lo foi brutalmente assassinado em uma festa no Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo, com um tiro na cabeça. A polícia civil prendeu Henrique Otávio Oliveira Velozo, após a justiça determinar a prisão temporária por um período de 30 dias.
O boletim de ocorrência relata que Henrique iniciou a briga indo até a mesa de Lo em uma festa dentro do Clube Sírio, onde acontecia um show da banda Pixote. O militar teria pego uma garrafa e o lutador, em ação de resposta, o imolizado no solo. Após Leandro soltar o PM, o agressor sacou uma arma e atirou uma vez na cabeça da vítima.
