Policial Militar acusado de matar Leandro Lo tinha condenações por desacato e agressão contra colegas

Preso acusado de atirar e matar o lutador, Henrique Otávio Oliveira Velozo foi condenado no ano passado por crimes cometidos em 2017

Henrique Otávio Oliveira Velozo é acusado de matar o lutador de jiu-jitsu Leandro Lo (Foto: Reprodução/Band)

Preso acusado de assassinar o multicampeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo com um tiro na cabeça na madrugada do último domingo (7), em uma casa de shows na zona sul de São Paulo, o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo já tinha outras condenações. No ano passado, o tenente foi condenado por desacato e agressão contra colegas de farda, cometidos em 2017.

Segundo informações publicadas inicialmente pelo “UOL”, Velozo foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça Militar a nove meses de prisão em regime aberto por desacatar e agredir o soldado Flávio Alves Ferreira, também da Polícia Militar.

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As agressões ocorreram na madrugada de 27 de outubro de 2017, na casa noturna The Week, na zona oeste de São Paulo. Velozo estava no local comemorando o ingresso do primo Iury Oliveira do Nascimento na PM. Durante a madrugada, o jovem acabou agredido por sete pessoas e o tenente tentou defendê-lo. A Polícia Militar foi acionada e Flávio Alves Ferreira foi um dos primeiros a chegar ao local.

De acordo com depoimento de Flávio, Velozo estava nervoso, agressivo e com cheiro de álcool. Ao tentar dialogar com o tenente, o soldado levou um soco em um dos braços e outro de raspão na região do maxilar. Outras viaturas da PM chegaram ao local e Velozo tentou dar chutes nos colegas e desacatou um oficial. Instantes depois, foi contido, desarmado e conduzido ao Hospital da Polícia Militar, onde foi submetido a exame de corpo de delito.

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Em setembro de 2020, Velozo foi absolvido das acusações de agressão e de ofensa à integridade ou saúde de outrem, mas punido com seis meses de reclusão pelo crime de desacato pelo Conselho Especial de Justiça. O Ministério Público recorreu da decisão e, em julgamento realizado em maio de 2021, o tenente acabou condenado em segunda instância pelos crimes de agressão a inferior (subordinado) e desacato ao oficial.

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