Considerada por muitos como a melhor lutadora de MMA em todos os tempos, Amanda Nunes admite não ser uma unanimidade entre os fãs brasileiros. Estrela do UFC 277, a baiana, que tenta recuperar o cinturão dos galos (até 61,2kg.) em revanche com Julianna Peña, desabafou sobre a relação ‘fria’ com o público de seu país natal. Em entrevista ao podcast ‘Trocação Franca’, a tupiniquim abriu o jogo sobre o assunto.
“Acho que (a relação distante) é porque vivo nos Estados Unidos, e minha carreira começou aqui, no UFC e grandes promoções como o Strikeforce. Eu precisei deixar o Brasil, caso contrário, já teria parado de lutar. Você sabe como funciona, patrocínio e outras coisas no Brasil. Quando a oportunidade apareceu e as portas se abriram para mim, ‘entrei de cabeça’, e, graças a Deus, me tornei quem sou. Talvez os brasileiros gostem mais daqueles que optem por ficar no Brasil. Talvez seja por isso que não gostam de mim, mas o que posso fazer?”, desabafou Amanda.
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Destaque por anos do UFC, Nunes atingiu o estrelato em 2016, quando conquistou o título dos galos contra Miesha Tate. Após o feito, a baiana foi além e, ao chocar o mundo e bater Cris Cyborg, faturou o cinturão dos penas (até 65,7kg.), se tornando a primeira mulher duplo campeã na organização.
Neste fim de semana, Amanda volta ao octógono cerca de sete meses após a derrota histórica para Julianna Peña. Na ocasião, a brasileira acabou finalizada pela rival e, agora, tenta devolver o revés à venezuelana.
Profissional nas artes marciais mistas desde 2008, Nunes soma 26 lutas na modalidade. Atualmente, a baiana acumula 21 triunfos e cinco reveses.
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