Um dos prospectos mais brasileiros mais badalados na atualidade, Caio Borralho comemora o bom momento vivido e diz não ter pressa para chegar ao topo da divisão dos médios (até 83,9kg). Em entrevista ao podcast ‘Trocação Franca’, o lutador maranhense revelou o desejo de lutar no UFC 281, em Nova York (EUA) e disse que quer chegar com calma e sem queimar etapar na elite da categoria.
“Já tenho uma conversa com meus treinadores e meu empresário, o Ivan Jatobá, sobre o que eu quero. Eu preferi descansar um pouco agora, não chegar avisando ao UFC que eu queria lutar agora. Eu quero lutar lá pra novembro ou dezembro. Eu tive umas lesões fortes no meus camps, na minha coluna, então estou tratando isso, fazendo musculação e fortalecimento, e acho que novembro ou dezembro são as melhores datas. Eu fiz um post falando que eu queria lutar no UFC 281 em Nova York, no Madison Square Garden, que vai ser a realização de um sonho. Eu joguei lá, vamos ver o que eles falam, mas a gente não entrou em contato com nenhum matchmaker. A gente está esperando um pouquinho até o momento que eu fique bem das lesões, fortalecendo meu corpo, ainda estou com meu joelho e meu pé meio inchados, mas estou melhorando, ficando 100%, e acho que em novembro ou dezembro estarei pronto”, disse Borralho.
O peso médio falou sobre o desafio feito ao sul-africano Dricus Du Plessis e surpreendeu ao afirmar que não tem pressar de encarar os principais nomes da divisão.
“Eu quero fazer uma corrida pegando caras que venham de vitórias. Eu chamei o Dricus du Plessis, mas ele já escreveu no twitter falando que não, disse que estava mirando o ouro e não queria um cara do Contender Series. Mas eu falei que eu sou o cara do Contender, ganhei duas lutas lá em três semanas, falei pra ele que sou o rei do Contender, mas não tive resposta, então é isso. Vamos ver o que o UFC vai dar. Tem alguns nomes aí que estão falando, falaram até do Kelvin Gastelum, mas eu acho que o UFC não vai me dar uma luta dessa agora. Não é uma luta que seria o totalmente sincero da minha parte, porque eu tenho falado que quero construir meu caminho aos poucos. Eu quero ir aos pouquinhos, talvez pegar um top 15, mas até se não for um ranqueado pra mim tá de boa, porque eu acho que as horas de voo ali no octógono fazem a diferença, e é importante a gente não queimar os cartuchos, pois a gente já viu muitos caras talentosos e bons queimando cartuchos e não conseguiram se reerguer depois disso”, finalizou o maranhense.
Contratado após participação no reality show ‘Contender Series’, Caio estreou no UFC em abril de 2022 e venceu dois oponentes na decisão dos juízes, Gadzhi Omargadzhiev e Armen Petrosyan, respectivamente. O lutador brasileiro possui um cartel de 12 triunfos e apenas uma derrota como profissional de MMA.