Valentina nega que tenha sido ‘exposta’ por Taila e minimiza choque de cabeças: ‘nada demais’

T. Santos (esq.) entregou luta dura, mas perdeu par V. Shevchenko (dir.) nos pontos. Foto: Reprodução/Twitter @ufcespanol

Campeã mais dominante da atualidade, Valentina Shevchenko teve seu maior desafio desde que desceu para o peso mosca (até 56,7 kg) no UFC 275, em junho, quando superou Taila Santos na decisão dividida dos juízes após uma batalha de cinco rounds para defender pela sétima vez o cinturão da divisão.

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Apesar da vitória e da defesa do título, muitos fãs, analistas e até potenciais rivais da divisão entendem que a “guerra” contra Taila Santos pode ter, de alguma maneira, exposto algumas brechas, antes indetectáveis, no jogo de Valentina Shevchenko. A campeã, no entanto, discorda.

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“Acho que está tudo do mesmo jeito que antes. Podem pensar o que quiserem, mas uma coisa é fingir que sabem e outra coisa é estar dentro do octógono, tentar e fazer acontecer. Elas podem tentar, mas nunca vai funcionar porque eu sempre vou encontrar um caminho para vencer, continuar vencendo e defender meu cinturão das moscas”, afirmou Valentina durante participação no “MMA Hour”, podcast do site norte-americano “MMA Fighting”.

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Para Valentina Shevchenko, a luta contra Taila Santos serviu, na verdade, para mostrar suas forças e não suas fraquezas.

“Foi uma boa luta. Taila é uma oponente boa, forte. Estou feliz que foi uma luta que me desafiou. Estou feliz que pude provar que, não importa o que aconteça, posso superar qualquer tipo de situação. Não é só sobre técnica, é sobre o jogo mental, sobre ser durona. Não importa o que, nem como, você tem que achar um jeito de ganhar a luta. Essa é minha mentalidade e estou feliz que pude mostrar isso”, analisou a campeã.

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Muitos analistas, entre eles o ex-campeão Daniel Cormier, apontam um choque acidental de cabeças no quarto round, que “fechou” um dos olhos de Taila Santos, como um dos grandes pontos de virada a favor de Valentina Shevchenko no duelo. A campeã, mais uma vez, discorda e minimiza os efeitos do choque acidental.

“Não acho que isso tenha a afetado muito. Acho que o que afetou foi uma combinação de todos os socos que eu dei, porque eu vi no replay e o choque de cabeças foi acidental. Poderia ir para qualquer um dos lados. Poderia afetar a ela ou a mim, já que ninguém está usando proteção de cabeça. Mas não foi nada demais”, finalizou.

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Publicado por
Fernando Keller