Destaque no UFC Long Island, que acontece neste sábado (16), Herbert Burns terá, como de costume, o irmão e também atleta da empresa, Gilbert Durinho no córner. Com a parceria de sucesso, a equipe do SUPER LUTAS decidiu ‘abrir o baú’ e relembrar alguns parentes próximos que já calçaram as luvas da organização.
Entre os nomes que serão listados, há aqueles que atingiram o estrelato na empresa, e outros que não conseguiram chegar ao ‘ouro’. Sem mais delongas, vamos às lembranças.
Um ano mais novo do que Gilbert, Herbert Burns busca fazer história no peso pena (até 65,7kg.) do UFC. O atleta chegou na organização em 2020 e, atualmente, soma duas vitórias arrasadoras e um revés na companhia. Neste fim de semana, o niteroiense retorna ao octógono após quase dois anos de inatividade.
No córner de Burns, Durinho é destaque nos meio-médios (até 77kg.) da organização. Ex-desafiante ao cinturão da divisão, o combatente é famoso por sempre estar em atividade e entregar confrontos empolgantes aos fãs.
Representante dos meio-pesados (até 93kg.), Rogério Minotouro, além do MMA, também brilhou no boxe. Em 2007, o combatente foi medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos. Outra estrela do extinto Pride, o brasileiro marcou época por sua luta histórica com o compatriota Maurício Shogun, em 2005. O lutador chegou ao Ultimate em 2009 e, pela companhia, superou ex-campeões como Tito Ortiz e Rashad Evans. O atleta se aposentou em 2020.
Mesmo em momento de instabilidade na carreira, Anthony Pettis já foi considerado uma das grandes estrelas do Ultimate. Ex-campeão dos leves, o lutador ganhou notoriedade nas artes marciais mistas por aplicar golpes plásticos e capacidade de surpreender seus adversários. A trajetória de ‘Showtime’ na empresa foi encerrada em 2020. Em 2021, o lutador se transferiu para a PFL e teve uma temporada apagada. Neste ano, o atleta está na quarta de final do torneio da divisão até 70,3kg.
Irmão mais novo de Anthony, Sergio Pettis chegou jovem ao Ultimate e não conseguiu engatar uma sequência convincente de resultados positivos. Mesmo oscilando na organização, o lutador encarou nomes duros como Henry Cejudo, Joseph Benavidez e Jussier Formiga. A ‘rodagem’, porém, não foi suficiente para sustentar o atleta na organização. Em 2020, o atleta migrou para o Bellator e, a partir dali, sua carreira deslanchou. Após duas vitórias no peso galo (até 61,2kg.), o norte-americano disputou o cinturão da categoria contra Juan Archuleta e se sagrou campeão do grupo. Atualmente, o combatente soma uma defesa de título e se mantém no topo do grupo.
Polêmico e carismático à sua maneira, Nick Diaz construiu uma carreira de sucesso no MMA. Ex-campeão do Strikeforce, na divisão dos meio-médios (até 77kg.), o lutador chegou ao UFC em 2011. Pela empresa, o ‘bad boy’ viveu seu melhor momento em 2012 e 2013, quando disputou o cinturão interino e linear (respectivamente), mas sendo derrotado nas duas oportunidades. Sem lutar entre 2015 e 2021, o, já veterano, decidiu retomar a carreira mas acabou decepcionando no confronto contra Robbie Lawler, sendo superado por nocaute técnico. Atualmente, Nick admite que pretende seguir competindo na empresa.
Vencedor do ‘The Ultimate Fighter 5’, Nate Diaz, hoje, é um dos atletas de maior engajamento por parte dos fãs norte-americanos. Irmão mais novo de Nick, o lutador caiu nas graças dos fãs por seu estilo despojado e maneira agressiva de conduzir seus confrontos. O atleta viveu um grande momento na companhia em 2012, quando disputou o cinturão dos leves (até 70,3kg.) contra Ben Henderson, mas acabou superado. A estrela de Nate voltou a brilhar em 2016, quando o combatente aceitou o desafio de enfrentar Conor McGregor de última hora e chocou o mundo ao finalizar o irlandês, promovendo o primeiro tropeço do ‘Notório’ na empresa. Diaz também chegou a disputar o cinturão ‘BMF’, entregue ao ‘Mais Casca-Grossa’. Na luta, porém, foi duramente superado por Jorge Masvidal. Atualmente, o ‘bad boy’ está em seu último compromisso com a empresa e não esconde o desejo de cumprir o contrato para deixar, o mais breve possível, a organização.
Lenda do MMA feminino, Valentina Shevchenko dispensa apresentações. Absoluta no peso mosca (até 56,7kg.) do Ultimate desde 2018, a quirguistanesa tem colecionado vítimas na companhia há anos. Hoje, a atleta de 34 anos acumula sete defesas de título, sendo a recordista no feito entre as mulheres na companhia.
Irmã mais velha de Valentina, Antonina Shevchenko, 37, também atua nos moscas do Ultimate. Ícone do kickboxing, somando na modalidade 39 vitórias e apenas uma derrota, a lutadora não conseguiu repetir o sucesso da modalidade ao MMA. No UFC desde 2019, a combatente tem cartel discreto. Pela organização, são oito compromissos, com quatro resultados positivos e quatro negativos.
Primeiro da família a subir no octógono do UFC, Ken Shamrock é um dos responsáveis pela difusão da empresa para o mundo. O atleta, que competiu na organização quando a mesma adotava o sistema de torneios, foi o grande campeão entre os anos de 1995 e 1996, perdendo o cinturão quando enfrentou Dan Severn. Após a passagem pelo Ultimate, o atleta atuou por empresas como Pride e Cage Rage. Seu último compromisso, já veterano, aconteceu em 2016, quando promoveu uma revanche com Royce Gracie no Bellator. A luta, porém, não acabou bem para o norte-americano, que foi nocauteado ainda no primeiro round.
Irmão mais novo de Ken, Frank Shamrock foi o primeiro campeão dos meio-pesados (até 93kg.) da companhia, conquistando o trono em 1997. O atleta chegou a somar quatro defesas de cinturão, mas, em 1999, decidiu abrir mão do título e deixar a companhia. Depois de deixar o Ultimate, Frank passou por companhias como WEC, onde também conquistou o título dos meio-pesados, e Strikeforce, na qual também foi campeão. A última apresentação de Shamrock foi em 2009, quando foi nocauteado por Nick Diaz.