Na última segunda-feira (11), em audiência realizada no Tribunal de Justiça do Condado de Santa Clara, na Califórnia (Estados Unidos), a juíza Shelyna Brown negou, pela terceira vez, a fiança a Cain Velasquez, preso desde fevereiro por tentativa de homicídio. A informação foi divulgada pelo site norte-americano “MMA Junkie”, que teve acesso a documentos do tribunal.
Responsável pela defesa de Cain Velasquez, Mark Geragos entrou com o novo pedido de fiança. O advogado argumentou que o fato de Harry Goularte, Patricia Goularte e Paul Bender optarem por não testemunhar em ação civil representaria uma mudança de circunstâncias no caso contra Velasquez. Além disso, o ex-campeão peso pesado (até 120,2 kg) do UFC se mostrou disposto a pagar US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5,41 milhões) na fiança e aceitar todos os pedidos da corte para poder voltar a ficar com sua família.
Apesar dos argumentos de Geragos, a juíza Shelyna Brown optou por manter Cain Velasquez preso, afirmando que o status das testemunhas seria irrelevante para o fator de risco que ela acredita que o ex-campeçao do UFC apresenta.
“Tanto factualmente, quanto legalmente, acho que o tribunal errou”, lamentou Geragos em declaração ao “MMA Junkie” na quinta-feira (14).
Cain Velasquez foi preso em fevereiro após supostamente perseguir de carro e atirar contra um homem acusado de molestar um parente próximo. Na ocasião, o ex-campeão do UFC teria atingido o padrasto de seu alvo, que estava no mesmo carro.
Caso seja julgado culpado por tentativa de homicídio, Cain Velasquez encara uma pena mínima de 20 anos de prisão, podendo passar o resto da vida atrás das grades.