Rafael dos Anjos promete ‘punir Charles Do Bronx no solo’, caso tenha chance de enfrentar compatriota

R. dos Anjos quer enfrentar C. do Bronx em dezembro (Foto: Montagem/SUPER LUTAS)

Com duas vitórias consecutivas desde que retornou ao peso leve (até 70,3 kg) em 2020, Rafael dos Anjos entra em ação neste sábado (9) para enfrentar Rafael Fiziev com um objetivo claro em mente: continuar a caminhada para recuperar o cinturão que o pertenceu entre 2015 e 2016. Mesmo que isso signifique bater de frente com Charles do Bronx.

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Em entrevista ao site norte-americano “MMA Fighting”, Rafael dos Anjos disse considerar Charles do Bronx o melhor peso leve em atividade no momento, mas garantiu que existem brechas no jogo do compatriota.

“Ele está no momento dele. Para os lutadores, tudo é sobre a mentalidade. Charles está com o mental no ponto, está muito confiante, mas sabemos que ele já foi nocauteado em suas lutas e que já desistiu algumas vezes. Agora ele está no momento dele e está muito confiante. Está em uma boa sequência de vitórias”, analisou Dos Anjos.

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Para Rafael dos Anjos, grande parte do recente sucesso de Charles do Bronx no peso leve se deve ao receio e à incapacidade dos adversários lidarem com o jogo de solo do brasileiro. Caso tenha a oportunidade de enfrentar o compatriota, no entanto, o carioca garante ter capacidade para “puni-lo por cima” e se defender por baixo.

“Acho que os caras o derrubam e fogem da sua guarda. Vou aproveitar a oportunidade de entrar na guarda dele e puni-lo por cima. Acho que isso faria uma grande diferença. Os caras derrubam ele, mas não capitalizam. Se você ver, quando ele derrubou o Poirier, o Poirier só o agarrou e tentou gastar o tempo. Ele parecia desesperado por baixo. Eu jogo bem por baixo. Sou faixa-preta de jiu-jitsu, sei como controlar o quadril e permanecer calmo por baixo .Justin Gaethje deu as costas na hora e é aí que Charles é bom. Ele é muito bom em pegar as costas e finalizar as pessoas por trás. Eu enfrentei grandes caras que pegam bem as costas e nenhum deles pegou as minhas. Enfrentei Michael Chiesa, Kevin Lee, até Renato Moicano. Alguns chegaram perto, mas sei como me defender. Esses caras ficam desesperados, dão as costas na hora e é nessa que você acaba estrangulado”, finalizou o carioca.

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Publicado por
Fernando Keller