Gregory Robocop é só alegrias. Após nocautear Julian Marquez e voltar ao caminho das vitórias, o brasileiro mostrou, mais uma vez, seu poder na trocação e provou que pode ser mais um a chegar forte pela nova safra brasileira na categoria dos médios (até 83,9kg.).
Oriundo do jiu-jitsu, Robocop tem marcado sua trajetória pelo poder na trocação. Em três vitórias no Ultimate, ele nocauteou dois atletas e ainda não finalizou na organização. Em entrevista exclusiva ao canal do SUPER LUTAS no ‘YouTube’, ao ser questionado sobre uma mudança de estilo, o lutador enxerga como parte da evolução do MMA e se diz feliz por também ajustar sua luta em pé.
“Minha esposa fica maluca (risos). Ela pede para eu parar de trocar golpes e colocar os caras para baixo. Mas eu acredito que o MMA tenha passado por uma evolução muito grande. Hoje, você não é mais um cara que é do jiu-jitsu ou da trocação. É um esporte que, o campeão mundial do jiu-jitsu (Rodolfo Vieira), vai ser finalizado. Você tem que ser duro e muito estratégico. Eu já tive erros nas lutas passadas que eu poderia ter acabado com a luta em pé e pensava que tinha que finalizar. Eu não sou só um striker, mas um lutador de MMA”, conta Robocop.
Apesar de não gostar de definir nomes para combates futuros, Gregory ‘fugiu do comum’ e projetou duelo contra Edmen Shahbazyan, talento dos médios que não vive boa fase. O brasileiro cita a promessa como um bom desafio e diz que gostaria de enfrentá-lo.
“Eu fiquei assistindo a luta do Edmen Shahbazyan, que acho um cara duro e está no top 15. Eu gostaria desta luta. Não preciso ficar pedindo nada para o UFC. Eles sabem qual é meu próximo passo e confio muito do trabalho que eles estão fazendo. Quem eles me oferecerem, eu sou um funcionário. Mas, se eu fosse falar um nome, Shahbazyan é um cara que eu gostaria de enfrentar”, projeta o brasileiro.
Gregory Robocop foi implacável no UFC Austin, evento do último sábado (18). Com estilo agressivo, o brasileiro ‘sobrou’ e nocauteou Julian Marquez ainda no primeiro round do confronto. Agora, ele analisa o desfecho e diz que chegou pronto para ter uma boa apresentação na luta.
“Eu estava muito bem preparado para essa luta. Eu fiz um dos melhores camps com a galera da (academia) Sanford MMA. Sempre me preparo pro melhor que o cara possa chegar no cage. Quando eu subi, eu sabia quem o Julian era. Já tinha visto lutas dele e conhecia sua qualidade, então pensava que teria que estar muito preparado para vencer. Quando começou, nas primeiras mãos que coloquei nele, eu pensei: ‘Estou em outro nível e vou acabar com a luta no primeiro round’ e foi o que aconteceu. Estava pronto e programado para isso”, diz o lutador.
O sonho de ser campeão mexe com o coração dos lutadores e com Robocop não é diferente. Disposto a cumprir com seu objetivo no Ultimate, o manauara acredita que tem condições de enfrentar qualquer adversário rumo ao objetivo máximo na organização.
“Eu tenho um objetivo de ser campeão. Tenho plenas condições físicas, mentais e espirituais para ser campeão do mundo. Eu não estou com pressa. Quero chegar pronto para deixar uma carreira incrível no UFC e estou pronto para qualquer um. Daqui para frente, é só assassinato. Já estou doido para lutar de novo. Meu foco é entrar no top 15 e, daí, só subindo”, finalizou.