Vítima de Alex Poatan nos tempos de kickboxing, Israel Adesanya não vê polêmicas sobre a ascensão meteórica do brasileiro no UFC. Disposto a enfrentar o paulista nas regras do MMA, o campeão dos médios (até 83,9kg.) defendeu o tupiniquim de possíveis críticas sobre uma eventual disputa relâmpago de cinturão. Caso vença no UFC 276, a lenda do Glory pode atuar pelo título com após três apresentações no Ultimate.
“Não entendo o contexto como: ‘está muito cedo para Pereira (Poatan)’. Olha, Jiri (Prochazka) acabou de disputar o cinturão (nos meio-pesados) e conquistou o título em sua terceira luta pelo UFC. Anderson (Silva) se tornou campeão em sua segunda luta. Por mim, está tudo bem”, admitiu Adesanya, em coletiva de imprensa.
Superado por Poatan no kickboxing por duas vezes, Israel não se sente intimidado com uma nova chance de dividir o campo de luta com o brasileiro. Ao invés disso, o nigeriano opta por sustentar sua confiança nos feitos recentes dentro do MMA.
“Estou neste esporte há um tempo e essa ‘geração TikTok’ tem apenas 15 segundos de memória. Tudo o que enxergam é um nocaute (aplicado por Alex em 2017), mas eles não acompanharam a primeira luta ou momentos antes de eu sofrer o nocaute na segunda apresentação”, encerrou.
No topo dos médios do UFC desde 2019, Adesanya se encaminha para sua quinta defesa de cinturão. Em 2 de julho, o campeão mede forças com Jared Cannonier, atual número dois no ranking.
Atleta do Ultimate desde o fim de 2021, Alex soma dois compromisso na empresa e está invicto em dois embates. No UFC 276, o brasileiro encara Sean Strickland. Caso supere o norte-americano, o paulista pode carimbar o passaporte para uma disputa de cinturão.