Após um início avassalador de carreira no UFC, Khamzat Chimaev passou pelo primeiro momento de real dificuldade no octógono em abril deste ano, quando enfrentou Gilbert Durinho no UFC 273. Apesar de ter sair vencedor na decisão dos juízes, o duelo contra o brasileiro pode ter servido para mostrar possíveis brechas até então praticamente indetectáveis no jogo do checheno naturalizado sueco. Pelo menos é o que garante Belal Muhammad, quinto colocado no ranking dos meio-médios (até 77 kg).
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Com acordo verbal para ser o próximo oponente de Chimaev no octógono, Muhammad destacou as valências apresentadas pelo “Lobo” no duelo contra Gilbert Durinho, mas garantiu ter encontrado fraquezas no possível rival.
“Eu vi fraquezas nele. Obviamente todo mundo está falando que ele não é tão bom quanto pensavam que ele fosse, mas eu já acho que ele mostrou que tem o queixo e que tem bastante poder. Além disso, ele estava enfrentando Gilbert Burns”, destacou Muhammad no podcast “Food Truck Diaries”
Invicto há oito lutas, desde o início de 2019, Belal Muhammad acredita que a estratégia e a capacidade de adaptação sejam fatores essenciais para seu recente sucesso na divisão dos meio-médios.
“Quando você chega no top 5, se você não tiver uma boa estratégia, vai perder para os melhores caras. As minhas últimas três lutas mostraram posso lutar com estratégia, porque eram três lutadores muito diferentes. Enfrentei Demian, contra quem eu não poderia ir para o chão. Enfrentei ‘Wonderboy’ e não podia trocar kickboxing com ele, mas o dominei mais do que qualquer um já havia conseguido. Então enfrentei Luque, que já havia me nocauteado, recordista de interrupções nos meio-médios e bom em pé e no chão. Como eu poderia vencer um cara desses? Bom, com muita movimentação, trabalho com pés e entrando em quedas quando ele menos esperava”, finalizou.
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