“Algumas pessoas reclamam de alguns campeões que lutam ‘com segurança’. Eu entendo, mas eu não assisto. Acho que St-Pierre é um grande lutador, mas não gosto de vê-lo jogar ‘seguro’ o tempo todo. Na luta contra Nick Diaz ele circulou o octógono durante metade da luta. Eu não gosto de assistir isso”, disse Liddell ao site do canal ESPN nos Estados Unidos.
Apesar das críticas, Liddell, que faz parte do ‘Hall da Fama’ do UFC e atualmente é executivo da organização, disse que elogia supremacia de St. Pierre na divisão de até 77 kg.
“O que ele faz com esses lutadores de alto nível é incrível, mas não emocionante. Eles lutam pensando ‘eu já bati nesse cara durante quatro rounds, vou vencer o quinto também. Não vou tentar finalizá-lo, não vou para cima, não vou me arriscar’. De um ponto de vista de técnicos e empresários, faz sentido. É muito dinheiro. Mas do ponto de vista dos fãs, eu não assisto. A não ser que ele vá enfrentar alguém que eu ache que consiga fazê-lo lutar. Estou animado para a próxima luta dele, acho que o Johny Hendricks o fará lutar”, completou o ‘Iceman’.
O próximo compromisso de Georges St. Pierre no octógono será no UFC 167, evento que marca as comemorações do aniversário de 20 anos do Ultimate. Na luta principal da noite, dia 16 de novembro, ela defende o reinado na categoria de meio-médio contra Johny Hendricks.