Recuperado da comoção de duas derrotas para Tyson Fury, ícone do boxe desiste da aposentadoria

Ex-campeão dos pesados pelo WBC, Deontay Wilder anuncia seu retorno aos ringues e adota tom patriota para oficializar decisão

T. Fury (esq.) e D. Wilder (dir.) se enfrentaram três vezes, com um empate e duas vitórias para o inglês. Foto: Reprodução/Instagram

Sem lutar desde a dura derrota para Tyson Fury em outubro de 2021, um dos maiores nomes na história recente do boxe está de volta. Recuperado da comoção após dois tropeços consecutivos, e consequente frustração na tentativa de recuperar o cinturão dos pesados pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC), Deontay Wilder desistiu da aposentadoria e confirmou seu retorno aos ringues. O anúncio foi feito durante a cerimônia de apresentação de uma estátua em sua homenagem, no Alabama (EUA).

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Michel Pereira em luta no UFC. Foto: Reprodução/Instagram

Invicto em 43 lutas profissionais no boxe, até confronto com Fury, em fevereiro de 2020, Wilder explicou a decisão de retomar a carreira. Nocauteado na segunda e terceira luta contra o inglês, o atleta havia desistido de seguir competindo na ‘nobre arte’.

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“Eu não posso parar agora. Preciso continuar a minha jornada. Amo muito vocês e não posso encerrar minha carreira agora. A história não chegou ao fim”, afirmou Wilder.

Apaixonado pela ‘nobre arte’, Deontay entende que a emoção que envolve o esporte foi a principal motivação encontrada para afastar a tristeza da perda do cinturão dos pesados, há mais de dois anos.

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“Uma das coisas sobre o boxe que eu pude experimentar é que ele leva à empolgação, mas a empolgação de ser um campeão norte-americano. Uma vez que isso morrer, o boxe também morrerá”, disse o atleta.

Visivelmente abatido após o revés ao fim da trilogia com Tyson Fury, no fim de 2021, Wilder não escondeu sua decepção. O ex-campeão, porém, garante que seu retorno é ‘abraçado’ pelos fãs.

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“Estou voltando por apelo popular. O apoio vem de todos os lados. Dos que não têm lugar para morar até os milionários. É uma sensação incrível. As pessoas me dizem que, sem um campeão peso pesado norte-americano o boxe não é empolgante. Um campeão norte-americano movimenta a categoria e, a partir disso, o dinheiro se multiplica, acreditem em mim”, encerrou.

Aos 36 anos, Deontay Wilder ainda não tem data ou adversário para seu retorno à ‘nobre arte’. Hoje, o atleta soma 45 lutas profissionais, com 42 vitórias (41 por nocaute), duas derrotas e um empate.

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