Não foi o combate que o público presente no Footprint Center, em Phoenix (EUA) esperava, mas Carla Esparza ‘fez de novo’ contra Rose Namajunas e recupera cinturão das palhas (até 52,1kg.) depois de mais de sete anos. Em luta com poucos golpes e sob vaias da torcida, a desafiante fez o necessário para sair vitoriosa na decisão dividida dos juízes. O duelo foi o segundo mais importante do UFC 274, que aconteceu neste sábado (7).
Esparza, então, consegue recuperar o título da categoria. A lutadora, que foi campeã inaugural em julho de 2014, volta a derrotar Namajunas e conta com um cartel de 19 triunfos e seis reveses em sua trajetória nas artes marciais mistas.
Por outro lado, Namajunas perde a primeira revanche em sua caminhada no MMA e perde o cinturão. A ‘Thug’ sente o sabor amargo do quinto resultado negativo, enquanto também tem outros 12 positivos.
O embate começou com Namajunas marcando a distância e evidenciando a diferença de envergadura sobre Esparza, sob muito estudo entre as atletas e pouca ação. Com clima tenso, o público presente chegou a vaiar a falta de golpes no duelo, que teve apenas três golpes significativos conectados, segundo o site ‘Fight Analytics’.
Depois de retorno com muito estudo, Carla encurtou e quedou Rose, que bateu no chão e voltou. A desafiante ainda fintou um golpe na curta distância e acertou o rosto da campeã, que absorveu bem o cruzado. No entanto, assim como no primeiro assalto, as duas lutadoras não desenvolveram as ações e foram, mais uma vez, vaiadas pelos fãs de MMA.
Um leve ‘start’ aconteceu apenas no terceiro round, com nova tentativa de quedas de Carla Esparza sobre Rose Namajunas, que soube fazer a defesa e se levantar no mesmo instante. Na trocação, a ‘Thug’ tentou direto de esquerda, mas não encontrou a distância correta e escorregou no octógono, embora sua adversária não conseguisse aproveitar a situação.
Esparza chegou a ter bom momento no quarto assalto, já que se esquivou de uma tentativa para buscar a queda. A desafiante chegou a chegar nas costas de Rose em busca de pegar o pescoço, mas ‘deslizou’ e não desenvolveu a posição.
No quinto e decisivo round, Carla se mostrou mais ativa e esteve em posição de dominância. Ela impôs ritmo estratégico e tirou proveito da passividade de Rose para sair com os braços erguidos no duelo.