Antes de enfrentar e perder para Chris Weidman, no UFC 162, em julho, Anderson Silva era sempre questionado sobre uma possível superluta contra Georges St. Pierre, campeão dos meio-médios, e Jon Jones, dono do cinturão dos meio-pesados. Depois do surpreendente revés do brasileiro, o assunto esfriou, porém por pouco tempo. Apesar da revanche diante de Weidman estar marcada, o Spider volta a ser perguntado sobre o desafio diante dos campeões, caso ele recupere o título da divisão de médios.
Sem deixar um clima de suspense no ar, como em outras declarações sobre o assunto, Anderson garante que uma superluta de campeões seria bom para os negócios, pois renderia muito dinheiro aos atletas e ao UFC, mas acredita que o esporte sairia perdendo caso os combates fossem realmente concretizados.
“As pessoas falam muito sobre superlutas, mas como ficam as chances dos novos lutadores aparecerem e lutarem pelos cinturões? Estou pronto para enfrentar Jon Jones ou Georges St-Pierre, mas na minha academia há nomes como Rogério Minotouro ou Glover Teixeira. Georges St-Pierre é de uma categoria de peso diferente. Já tenho muitos problemas na minha categoria de peso. Uma superluta é boa para os negócios, mas é péssima para os lutadores”, afirmou Anderson, em entrevista ao site inglês “Give Me Sport”.
“Digamos que eu enfrente Georges St-Pierre. Ele sobe um pouco de peso e eu desço um pouco. Digamos que eu vença. Depois eu enfrento Jon Jones. Digamos que eu vença. O que pode ser maior depois disso? Nada! Na minha opinião superlutas são uma perfeita idiotice”, completou o brasileiro
O retorno de Anderson Silva ao octógono será pela aguardada revanche diante de Chris Weidman. O embate, válido pelo cinturão dos médios, será a atração principal do UFC 168, evento que acontece dia 28 de dezembro, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
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