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Mãos ‘de pedra’ e queixo ‘de aço’: conheça Justin Gaethje, o desafiante ao cinturão de Charles do Bronx no UFC 274

J. Gaethje após vitória no UFC. Foto: Reprodução/Instagram

Neste sábado (7), na luta principal do UFC 274, um dos eventos mais esperados do ano, Charles do Bronx busca a segunda defesa do cinturão peso leve (até 70,3 kg) da organização contra o norte-americano Justin Gaethje.

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Conhecido pelo peso das mãos e por “se defender com o queixo”, o desafiante é considerado por muitos um dos atletas mais empolgantes do elenco do UFC. O SUPER LUTAS preparou um perfil de Justin Gaethje, ajudando a explicar como que o norte-americano que venceu 19 das suas 23 lutas por nocaute se tornou um dos favoritos dos fãs.

Fama pela luta em pé, mas base no wrestling

J. Gaethje em luta de wrestling na faculdade (Foto: Tony Rotundo, WrestlersAreWarriors.com)

Justin Gaethje pode ser conhecido pelo seu poder de nocaute e pelas habilidades na luta em pé, mas teve como base nas artes marciais o wrestling, modalidade que começou a treinar aos quatro anos de idade. O norte-americano colecionou conquistas no colegial e se tornou um wrestler da primeira divisão da NCAA nos tempos de faculdade, no Colorado.

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Anos de domínio no WSOF

J. Gaethje foi campeão no WSOF (Foto: Instagram/WSOF)

Justin Gaethje iniciou a carreira no MMA profissional em 2011 e chegou ao WSOF em 2013, já apresentando um cartel de sete vitórias, sendo cinco delas por nocaute. O “Highlight” venceu todas as dez lutas que fez no decágono do WSOF, nove delas por nocaute, incluindo a conquista do cinturão dos leves e cinco defesas.

Começo complicado no UFC

Aos 28 anos e com um cartel invicto de 17 vitórias, sendo 14 por nocaute, Justin Gaethje finalmente chegou ao UFC, mas não teve vida fácil na organização. Após estreia com vitória (por nocaute) sobre Michael Johnson, o ex-campeão do WSOF conheceu as duas primeiras derrotas da carreira de forma consecutiva, contra Eddie Alvarez e Dustin Poirier.

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Título interino, desilusão contra Khabib e nova chance

J. Gaethje (foto) foi campeão interino dos leves no UFC. Foto: Reprodução/Instagram

Engana-se, no entanto, quem pensa que os reveses abalaram a confiança de Gaethje. O “Highlight” deu a volta por cima e emplacou quatro vitórias consecutivas, a última delas para conquistar o cinturão interino contra Tony Ferguson, em maio de 2020.

A primeira chance de se tornar campeão linear dos leves surgiu em 2020, no duelo contra Khabib Nurmagomedov, pela unificação dos cinturões. Gaethje, no entanto, acabou dominado e finalizado pelo russo, que anunciou a aposentadoria após o combate.

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Para se credenciar a uma nova chance de disputar o título, Justin Gaethje promoveu a “Luta do Ano” de 2021, quando superou Michael Chandler em uma “guerra” de três rounds.

Colecionador de bônus e status de protagonista

J. Gaethje derrotou M. Chandler no UFC 268. Foto: Reprodução/Instagram

Apesar de ter chegado ao UFC como desconhecido para o grande público, não demorou para que Justin Gaethje caísse nas graças dos fãs de artes marciais e até mesmo de quem encara o esporte como entretenimento. Os números ajudam a explicar o porquê.

Das nove lutas de Justin Gaethje pelo UFC, a única que foi para a decisão dos juízes foi justamente a última, contra Michael Chandler, eleita a melhor do ano de 2021. Além disso, nessas nove aparições, Gaethje acumula incríveis dez bônus de “Luta da Noite” e “Performance da Noite”.

Além dos fãs, Justin Gaethje também goza de prestígio com a organização. Sete das nove exibições do norte-americano no octógono ocorreram em lutas principais.

Justin Gaethje encara Charles do Bronx pelo cinturão dos leves na luta principal do UFC 274, neste sábado (7). O evento conta também com a disputa do cinturão peso palha em revanche entre Rose Namajunas e Carla Esparza.

Publicado por
Fernando Keller