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Vídeo: Belfort analisa luta contra Hendo, desafio de Lyoto e combates no Brasil

Vitor-BelfortVitor Belfort terá no próximo dia 9 de novembro, em Goiânia, mais um desafio antes de voltar a ter a oportunidade de disputar o cinturão do UFC. O brasileiro encara o duro Dan Henderson em busca de vingar o revés sofrido para o norte-americano em 2006.

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Antes do embate, porém, Vitor falou com os jornalistas em Belo Horizonte e não fugiu das polêmicas. A vontade e com discurso repleto de provérbios, ele analisou a luta contra Dan Henderson, o desafio de Lyoto Machida, sua posição no ranking do UFC e a quantidade de combates recentes realizados no Brasil.

“Quando comecei eu lutei muito lá fora e meu sonho era o que está acontecendo aqui. Eu lutei tanto pelo meu esporte no Brasil, fui um dos percursores para que entrasse na mídia aberta. O retorno que eu recebo ainda em atividade (do público brasileiro) não dá para dizer em palavras o quanto eu desejo de lutar nas grandes cidades do Brasil e me apresentar para o povo”, afirmou Belfort.

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Veja o vídeo da entrevista de Vitor Belfort:

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Confira abaixo a entrevista com Vitor Belfort

O que você tem a dizer sobre a luta contra Dan Henderson, outro lutador que como você começou nos primórdios  do MMA?

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Não percam (a luta). É muito difícil  dois dinossauros lutarem nessa selva de hoje. Graças a Deus nos conseguimos lutar em grande intensidade. Será uma luta que o público vai gostar. Será muito intensa.

Você vem de dois nocautes no UFC. Você acredita que pode ser o primeiro homem a nocautear o Dan Henderson?

O foco do vencedor é buscar a vitória. Vencer o camping, a luta, estar preparado para cinco rounds de muita intensidade. E é dessa maneira que quero vir: com muita intensidade para essa luta.

Você acha que a luta contra Dan Henderson no meio-pesado pode atrapalhar uma possível disputa de cinturão no peso médios?

Eu não estou pensando em nada. Minha montanha é o Dan Henderson. Ela que tenho que escalar.

Em qual categoria você prefere lutar: 84 kg. ou 93 kg?

Minha categoria é 84 (kg.). Eu já me ‘ranqueei’, já fiz um trabalho maravilho na categoria. Mas a luta contra o Dan Henderson veio num momento muito bom. Ele é muito bem ranqueado na categoria de 205 (libras, 93 kg.), um cara que tem uma história fantástica. Então vou passar uma borrachinha (vingar a derrota sofrida em 2006) e trazer essa vitória.

A luta contra o Dan Henderson seria mais um show ou pode mudar alguma coisa  nas categorias do UFC?

É difícil dizer. O Dana White é quem resolve. Tem um ranking lá, mas não estou preocupado sobre o que não está no meu controle. O grande segredo da vida é focar naquilo que você tem condições de ter o controle.

Como você analisa a quantidade de lutas no Brasil? Você gosta ou sente saudades de lutar nos Estados Unidos ou Canadá?

Quando comecei eu lutei muito lá fora e meu sonho era o que está acontecendo aqui. Eu lutei tanto pelo meu esporte no Brasil, fui um dos percursores para que entrasse na mídia aberta. O retorno que eu recebo ainda em atividade (do público brasileiro) não dá para dizer em palavras o quanto eu desejo de lutar nas grandes cidades do Brasil e me apresentar para o povo.

Você acredita que a vitória sobre o Dan Henderson pode ajudar na corrida pela disputa do cinturão nos médios?

É difícil. Eu prefiro não falar algo que está escrito. Existe um ranking que vocês (jornalistas) votam. É difícil falar de quem eu sou, de como eu sou, de como eu me vejo. Eu me vejo com vontade de vencer, de subir as montanhas.

O Lyoto buscou muito uma luta contra você. Por que essa luta não aconteceu?

O UFC não me ofereceu essa luta. Eu já falei que não tenho vontade de lutar contra brasileiros a não ser por cinturão. Acho que tem tantas pessoas pra ele escolher, então acho que foi precipitado esse desejo dele. Mas cada um tem sua maneira de conquistar as coisas.

Você não aceitou enfrentar o Lyoto por que você acha que só merece disputar o cinturão no peso médio?

Eu não posso falar de uma luta que não me ofereceram. A única luta que me ofereceram foi o Tim Kennedy e depois foi o Dan Henderson.

Por que você não quis essa luta contra o Tim Kennedy?

Isso já foi resolvido, águas passadas… Vamos falar do Dan Henderson. Eu vim aqui para falar do Dan Henderson, não Tim Kennedy.

O Sonnen, que não perde uma oportunidade de te provocar, ele deve ter ficado feliz em não ter que te enfrentar

Eu vi a cara dele. A cara dele foi de alivio. O Sonnen é o trovão, eu sou o raio. Ele faz muito barulho, mas não faz nenhum ‘damage’ (estrago).

Finalmente a luta da final do TUF Brasil, onde você foi treinador, foi marcada. O que você tem a dizer sobre seu pupilo Cezar Mutante contra o Daniel Sarafian?

Lutaço! Não percam também. Goiânia vai trazer muita felicidade para o Brasil. Eu espero que todos possam marcar essa viagem para assistir esse evento.

Publicado por
Redação SUPER LUTAS
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