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De volta à divisão dos palhas, Bate Estaca planeja longevidade no UFC e nova oportunidade de conquistar o cinturão

J. Bate Estaca será protagonista do UFC Vegas 51 Foto: Reprodução/Instagram

De volta à divisão dos palhas (até 52,2kg) após quase dois anos, Jessica Bate Estaca deixou claro os grandes planos que tem para o seu futuro no Ultimate. Em entrevista ao ‘Combate’, a ex-campeã da categoria revelou que planeja permanecer ‘mais uns 10 anos’ na organização, acredita que deva disputar o cinturão, em caso de vitória sobre Amanda Lemos e mostrou muito conhecimento das qualidades da sua adversária.

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“É uma jornada longa. Quando entrei em 2013 e tive a primeira derrota, fiquei bem abalada. Mesmo com a mente pensando que isso não era para mim, tive pessoas ao meu lado me apoiando e incentivando para não desistir. Aí, quando voltei, vim convicta que não ia sair da companhia nem tão cedo. Estou conseguindo cumprir com isso. Nove anos no UFC e muito aprendizado. Antes de entrar tinha dois anos no Brasil e não sabia quase nada. Tudo que aprendi foi aqui dentro. A evolução foi toda aqui e a história que eu construí foi linda. Espero continuar mais uns dez anos e melhorar cada vez mais”, disse Bate Estaca.

A ex-campeã acredita que deva conseguir disputar o cinturão, em caso de vitória no próximo sábado (23), e até estipulou uma possível data para o sonhado confronto.

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“Ela é a décima do ranking, mas é uma das mais duras e que está cotada para disputar o cinturão futuramente. Uma grande oportunidade para ficar bem próxima do title shot. Inclusive vai ter a luta da Weili (Zhang) contra a Joanna (Jedrzejczyk) e quem vencer pode ser uma boa adversária para mim. Até o final do ano tem a chance de eu disputar o cinturão”, falou Jéssica.

Ciente da dificuldade que encontrará no próximo sábado, Jéssica destrinchou Amanda Lemos e revelou sua estratégia para a luta principal do UFC Las Vegas 51.

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“A Amanda é bem dura. Socos muito fortes e tem um contragolpe bom. Meu jogo é maravilhoso para ela. Eu sou aquela que vai o tempo todo para cima e não recuo, mas eu estou muito ciente desse estilo. Ela troca muito de base e eu estudei bastante para fazer algo diferente. Cinco rounds em Las Vegas que é total diferente. Quem luta aqui vai em qualquer lugar. Ela saiu de Belém, que no Brasil é muito úmida e aqui não tem umidade nenhuma. Planejar bem e estudar muito. Deixar ela vir e ir minando o gás para no terceiro round em diante finalizar ou nocautear. Não quero deixar para os juízes”, finalizou a ex-campeã.

Número um do ranking dos moscas, Jéssica retorna à divisão dos palhas, onde foi campeã em 2019. Aos 30 anos, atleta tupiniquim possui um cartel de 22 triunfos e nove reveses no MMA profissional.

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Publicado por
Gabriel Fareli