Ex-campeão peso pesado (até 120,2kg.) do UFC, Cain Velasquez segue preso após ter fiança negada em audiência que aconteceu nesta segunda-feira (7), em Santa Clara, Califórnia, nos Estados Unidos. A juíza do caso, Shelyna Brown, condenou as ações do ex-lutador como imprudentes à vida humana. Uma nova audiência do caso está programada para acontecer no dia 12 de abril.
“Está claro para o tribunal que há evidências claras e convincentes de que a libertação resulte em grandes lesões corporais, não apenas para as testemunhas reclamantes nomeadas neste caso, mas para os moradores de Santa Clara em geral. Este caso envolve alegações de extrema imprudência à vida humana. (…) Qualquer um poderia ter se ferido. Qualquer um poderia ter sido morto e quando este tribunal analisa o artigo 1, seção 12, é esse nível de risco que o tribunal deve levar em consideração. Com isso dito, este tribunal está decidindo que o risco é muito grande e que não haverá fiança definida neste momento”, decretou a juíza.
Cain, agora, tem sido acusado de premeditar um homicídio e atirar em veículo ocupado, além de agressão com arma de fogo e descarregar intencionalmente um projétil dentro de um veículo, com a intenção de cometer um crime.
Caso seja considerado culpado, ele pode enfrentar uma sentença de 20 anos de prisão, sob possibilidade de ser estendida para a perpétua.