Considerado uma das principais revelações do UFC no ano de 2021, Gregory Rodrigues não quer deixar ‘a peteca cair’ na nova temporada que está para começar. Em bate papo exclusivo com o SUPER LUTAS , o peso médio (até 83,9) falou sobre o momento incrível que vive em sua carreira, comentou do triste momento em que pensou em se aposentar do MMA e enalteceu a sua preparação para o UFC Las Vegas 49, que acontece no próximo sábado (26).
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“Para mim, foi um marco na minha carreira…porque foi um recorde que eu bati né? Eu fazia uma ou duas lutas no máximo por ano e essa era uma das coisas que eu mais falava com os meus treinadores: ‘Cara, eu preciso de ritmo de luta, eu preciso lutar mais’. Porque a gente que vem do jiu-jítsu, a gente está sempre competindo. E uma das coisas que o Sensei Henrique, lá de Manaus, me falava era: ‘Gregory, você precisa competir para treinar e não treinar para competir’ e no MMA, eu não conseguia fazer isso né? Aí no ano passado, 2021, foi disparado o melhor ano da minha carreira. Foi um ano onde eu consegui chegar ao UFC, onde eu conquistei o cinturão da LFA, foram quatro lutas e quatro vitórias, além de um ‘bônus da noite’. Isso tudo foi uma realização pessoal, uma realização profissional. E eu não quero ficar muito tempo sem lutar, esse ano eu planejo fazer quatro lutas, três no mínino”.
Metas para 2022?
“Eu estou muito feliz, estou muito motivado, estou treinando bastante, a cabeça está muito boa, várias coisas já começaram a acontecer nesse ano de 2022 que estão me motivando. O meu sentimento é de felicidade, de estar fazendo o que eu amo, de estar dentro do UFC, indo para a minha terceira luta, em busca da minha terceira vitória, então é isso. Só agradecer a Deus por me proporcionar todas essas conquistas e esses novos desafios que estão por vir”.
Sobre a ‘quase aposentadoria’
“Cara, foi uma frustração muito grande para mim, não ter entrado na primeira vez que participei do ‘Contender’. Eu coloquei muita expectativa naquela luta, de estar no UFC, eu tinha largado tudo no Brasil e me mudado para os Estados Unidos, então eu falei: ‘Cara, essa aqui é a minha chance’, aí cheguei lá e fui nocauteado na frente do Dana White. Aí eu pensei logo: ‘Acabei de dar 10 passos para trás na minha carreira’, mas quando você está no meio do furação, muitas vezes você não consegue olhar. Então, eu olho para trás hoje e vejo que foi um processo na minha vida. Foi um processo que Deus tava me forjando, me preparando, para passar por aquela situação”.
Preparação para o UFC Las Vegas 49
“Estou 100%, estou bem preparado. Fiz um camp excelente lá na Sanford MMA, que é um time muito fora da curva, com muito cara duro, treinadores excelentes. Todos os caras ali têm me ajudado muito e o bom lá é que todo mundo está sempre em camp ou com luta marcada. Lá tem muito cara duro, do Bellator, do UFC. Então, você está sempre com um ‘termômetro’ bom. Eu estou muito bem, o Daniel Mendes, que é meu treinador de striking, me preparou uma estratégia muito boa para essa luta e agora é só esperar o sábado para colocar a cereja no bolo”.
O que estudou do seu adversário?
“Então, o meu adversário (Armen Petrosyan) é um cara duro, a gente estudou bastante ele. É um cara que vem da trocação e fez uma grande luta no ‘Contender Series’, merece estar no UFC. Mas, eu também sei das minhas qualidades e eu estou preparado para tudo, tenho evoluído bastante a minha parte em pé e a minha confiança. Sou um cara que veio do jiu-jítsu, treinei muito essa parte. Quero agradecer ao Vagner Rocha, que é quem tem me dado muito suporte nessa parte de chão. Meu irmão, eu estou pronto para tudo, estou pronto para uma guerra. Minha mão está bem afiada, eu estou com um jogo de queda muito bom, então, aonde se desenrolar a luta, pode ter certeza que eu vou ter ‘garrafa para vender'”.
Sobre Gregory Rodrigues
Ex-campeão dos médios (até 83,9kg) da LFA, Gregory Rodrigues foi contratado pelo Ultimate em 2021 e até aqui, vem correspondendo as expectativas da organização. Em sua estreia contra Dusko Tudorovic, em junho de 2021, o brasileiro venceu por pontos. No segundo confronto, contra o sul-coreano Jun Yong Park, o atleta tupiniquim resistiu a um primeiro round ruim e conseguiu um belo nocaute na segunda parcial. O ‘Robocop’ possui um cartel de 11 triunfos e três reveses no MMA profissional.
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