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Popó admite ter ‘segurado a mão’, mas rasga elogios a Whindersson Nunes: ‘de outro mundo’

A. Popo e W. Nunes se enfrentaram na luta principal do Fight Music Show (Foto: Reprodução/Instagram)

No último domingo (30), Acelino Popó Freitas voltou aos ringues para enfrentar o youtuber Whindersson Nunes na luta principal do Fight Music Show. Conforme previsto pelo regulamento do evento, o duelo terminou empatado após oito rounds sem nocaute, apesar do domínio claro do ex-campeão mundial. De acordo com Popó, no entanto, por pouco o desfecho não foi outro.

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Durante participação no podcast “Flow Sport Club”, na última quinta-feira (03), Popó admitiu o que todos já imaginavam. O ex-campeão afirmou que precisou “segurar a mão” em alguns momentos para não nocautear Whindersson Nunes.

“Minha mão ainda está machucada, ferida, fiz até uma postagem mostrando. Nunca tinha ficado com a mão assim. Não sei se foi o clima da luta. O Whindersson é muito duro, eu sentia o osso da minha mão pegar no rosto dele. Não por maldade minha. Se fosse na maldade, eu teria nocauteado ele. Eu segurei a mão algumas vezes”, admitiu Popó.

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De acordo com Popó, o motivo para segurar a mão era simples: dar ao público o show que eles gostariam de ver. Por um lado, o baiano queria mostrar a todos que Whindersson Nunes é realmente um lutador de boxe, mas por outro, queria provar que ainda se encontra em plena forma física, ao contrário do que muitos pensavam.

“O instinto do lutador é derrubar, mas meu instinto era o show. Eu tinha a obrigação de tirar um lutador de dentro do cara. Ninguém sabia que o cara era lutador. E mesmo assim as pessoas apostavam que ele iria me derrubar, por eu ter 46 anos, por acharam que eu bebo, fumo, sendo que não faço nada disso”, contou Popó.

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Apesar de ter admitido ter precisado segurar a mão para não nocautear, Popó rasgou elogios a Whindersson. Segundo o ex-campeão, o youtuber possui mais resistência do que muitos lutadores profissionais da nobre arte.

“Foi surpreendente. Algo de outro mundo. O cara não é lutador de boxe, apanhou, resistiu. Muitos lutadores que eu conheço, quando tomam um golpe que dá aquela cambaleada, até se jogam. Eu tenho um sobrinho que é craque de boxe, mas não pode tomar um golpe, que se joga. O Whindersson é acima de qualquer tipo de homem que aguenta apanhar e segura a onda. Poucas vezes ele recuou”

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Publicado por
Fernando Keller