A cada dia que o MMA ganha mais força no Brasil e nos Estados Unidos, tornando-se o esporte que mais cresce nestes países. Porém a mesma realidade não encontra em importantes locais na Europa. A França reafirmou, nesta semana, a proibição do MMA em seu território.
Em duro comunicado o Ministério dos Esportes francês informou a manutenção do veto ao esporte. “A política não mudou e permanece clara. A prática do MMA não é liberada e eventos/shows não são permitidos”, disse a entidade.
Carole Bretteville, presidente do comitê feminino da “Fédération Française du Sport d’Entreprise”, órgão filiado ao Comitê Olímpico Francês, explicou à ESPN britânica um dos motivos que leva à proibição do MMA em seu país.
“A França trabalha muito duro para promover igualdade em todos os aspectos da vida, especialmente nos esportes. Fiquei chocada ao saber o tamanho do lobby que o UFC faz na França, especialmente depois de saber como o UFC tem tolerado declarações e atitudes depreciativas contra as mulheres. Nós não podemos permitir que uma organização deste tipo destrua todo o trabalho que nós tivemos para promover a igualdade entre os esportes na França”.
A manutenção do veto é um balde de água fria sobre o UFC. Lorenzo Fertitta, um dos sócios da organização norte-americana, tem investido bastante para poder levar seu octógono a Paris, uma das mais importantes cidades do mundo. Num momento de empolgação, Fertitta chegara a dizer que estava perto o dia que “os franceses comeriam croissants enquanto assistiam a uma edição do UFC”.
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