Promessa brasileira no peso galo (até 61,2kg.) do Ultimate, Saimon Oliveira realizará um sonho de muitos atletas neste fim de semana. Estreante, o atleta subirá no octógono pela primeira vez como profissional da empresa no UFC 270, em Anaheim (EUA), que acontece neste sábado (22). Adversário de Tony Gravely, o catarinense falou com exclusividade ao SUPER LUTAS sobre o compromisso no espetáculo.
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Revelado pelo ‘Dana White’s Contender Series’, Oliveira carimbou o passaporte para o UFC após vencer em confronto equilibrado contra Jose Alday, em setembro de 2021. Pouco mais de quatro meses depois, o lutador calça as luvas da companhia como integrante oficial da empresa.
Início nas artes marciais
Como milhões de atletas espalhados pelo mundo, Saimon encontrou a paixão pelas artes marciais muito jovem. O lutado revela que se inseriu no esporte por influência do pai.
“Eu comecei nas artes marciais muito novinho, pela influência do meu pai. Na minha família, todos gostam muito de luta, principalmente meu pai. Ele me levou para treinar karatê com oito anos de idade. Comecei no karatê e, aos poucos, fui tomando gosto. Conheci o Muay Thai e não parei mais. Comecei a querer competir. Meu pai me incentivava muito, me levava para treinar, puxava treinos para mim. Foi nesse incentivo, nessa força da minha família que cultivamos isso até hoje”, contou.
Primeiro passo no UFC: Tony Gravely
Disposto a deixar uma boa impressão neste fim de semana, Saimon mostrou que conhece bem o adversário que terá em sua frente no UFC 270. Com estratégia montada, o brasileiro analisou Tony Gravely, responsável por tentar estragar a festa do tupiniquim.
“O Tony Gravely é um atleta muito bom. Estudei bastante ele, mas acredito que o jogo dele não supera o meu, porque, se ele quiser trocar porrada comigo, tenho certeza de que vou segurar ele. Não vai aguentar. Se ele quiser me colocar para baixo, ele é bom de wrestling, mas não tem o chão como o meu. Acredito que treino muito mais chão e tenho mais experiência. Acredito na minha guilhotina. Se deixar o pescoço, vai ficar por lá. Ele precisa se cuidar. Não pode se arriscar muito. Vou entrar para dar a minha vida. Só saio de lá se ele me apagar”, garantiu.
Desfecho ideal
Considerando o MMA como um esporte imprevisível, é sempre difícil cravar como um confronto será encerrado. Oliveira, então, é contido, mas revelou o desfecho dos sonhos para a vitória neste fim de semana.
“Eu amaria vencer essa luta entrando lá e nocauteando no primeiro round, nocauteando na mão. Acredito muito que isso pode acontecer. Acho que ele não vai querer me derrubar no começo da luta. Até ele colocar sua estratégia em prática, posso derrubá-lo na mão. O que eu sinto e vejo todos os dias é entrar e nocautear o mais rápido possível para ganhar rápido e não me machucar e, logo, lutar de novo. E um bônus era tudo o que eu mais queria. Estrear no UFC, e com um bônus, já pensou? É um sonho”, encerrou.
Histórico dos atletas
Profissional no MMA desde julho de 2013, Saimon Oliveira se encaminha para seu 22º desafio como profissional na modalidade. Aos 30 anos, o brasileiro, até o momento, soma 18 vitórias e três reveses.
Adversário do catarinense no UFC 270, Tony Gravely busca a estabilidade no UFC. O norte-americano, também de 30, faz seu 29º desafio nas artes marciais mistas. Hoje, o lutador tem 21 triunfos e sete reveses.
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