Xodó dos fãs brasileiros, Carlos Boi ‘cai’ em antidoping, recebe gancho pesado e retorna apenas em 2023

Teste após luta contra Arlovski aponta agente anabolizante e lutador acaba suspenso por 18 meses; equipe acata decisão por altos valores para recursos

C. Boi é pupilo dos fãs brasileiros no UFC. Foto: Reprodução/Instagram

Xodó da torcida brasileira nos pesados (até 120,2kg.) do Ultimate, Carlos Boi foi flagrado em exame antidoping e está fora de ação até 2023. De acordo com o ‘MMA Fighting’, o baiano testou positivo para o agente anabolizante Boldenone e seus metabólitos, proibidos nas competições. A coleta de material no fim de 2021, próximo de seu compromisso com Andrei Arlovski. Com isso, o brasileiro acabou suspenso por 18 meses.

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Com a falha, Boi recebeu um duro gancho pela Comissão Atlética de Nevada. Os problemas para o peso pesado não acabam por aí. Além do longo período de suspensão, o baiano deverá desembolsar 15% da bolsa recebida para o confronto contra Arlovski. De acordo com o ‘Combate’, os valores giram em torno de R$26 mil.

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Esta não é a primeira vez que Carlos vivencia um drama com testes antidoping. Em 2017, o lutador foi impedido de competir pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos) pelo uso de esteroides. À época, o atleta havia assinado contrato com o Ultimate há pouco tempo, mas só pôde estrear em 2020.

Ainda segundo o ‘Combate’, a dura punição da Comissão Atlética de Nevada foi acatada apenas pelos altos custos para se entrar com recurso para anulação ou redução da pena. Em declaração ao site, Thiago Okamura, empresário de Boi, explicou a situação.

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“Tínhamos cerca de 13 suplementos não certificados e cinco medicamentos que ele havia tomado ou usado naquele período de um mês, e apenas o teste custaria cerca de US$ 300 (cerca de R$1.662) a US$ 500 (cerca de R$2.770), cada. Além do suplemento aberto que ele havia tomado, teríamos que encontrar outras amostras desses suplementos/medicamentos do mesmo lote como contraprova, se encontrássemos um que estivesse contaminado. Após os resultados dos testes, teríamos que contratar um advogado para fazer essa defesa, e isso foi estimado em até US$ 10 mil (aproximadamente R$55.400).

Pupilo da torcida brasileira, Carlos estreou no Ultimate em julho de 2020, quando teve derrota controversa para Sergey Spivak. Na sequência, o baiano disputou mais quatro lutas, vencendo em três oportunidades.

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Como a punição da USADA é retroativa ao período da coleta do material, Carlos, de 27 anos, pode retornar à ativa em 16 de abril de 2023.

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