Lenda dos pesados (até 120,2kg.), Mark Hunt falou sobre seu momento nas artes marciais mistas. Em entrevista sincera dada ao ‘The MMA Hour’, o neozelandês fechou as portas para um retorno ao esporte e compartilhou desejo de ajudar outros atletas na luta pela igualdade de pagamentos no Ultimate. Ele, inclusive, voltou a falar sobre o processo movido contra a antiga empresa.
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“Cansei de lutar. Acho que perdi a paixão há muito tempo quando abri esse processo contra o UFC. Eles tiraram essa paixão de mim, para ser honesto. A única luta que tive desde que saí do UFC foi uma luta de boxe e não consegui outra luta em lugar nenhum. Eu não acho que nenhuma empresa me pegaria por causa desse processo, para ser honesto”, afirmou Hunt.
O processo movido contra o UFC teve início em 2017, logo após a luta de Mark Hunt contra Brock Lesnar, que aconteceu no UFC 200. Na ocasião, o neozelandês perdeu na decisão unânime dos juízes, mas viu o revés ser revertido em ‘no contest’, depois do norte-americano testar positivo para o uso de clomifeno – usado, em muitas ocasiões, para mascarar o uso de anabólicos androgênicos –.
Por isso, Hunt acusou o UFC de ter ‘escondido’ os resultados dos exames de seu adversário e entrou na justiça com oito ações distintas relacionadas à acordos de má fé, extorsão e fraude. No entanto, as causas foram arquivadas por falta de provas e, em dezembro de 2019, a organização pediu pelo pagamento dos honorários legais. Com a acusação mal sucedida do processo, o lutador terá que pagar US$ 301.792,50 (R$ 1,687 milhão) de honorários dos advogados, além de US$ 86.442,72 (R$ 483 mil) em custos à empresa.
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